
"Viemos chamar aten��o para o problema, chamar a aten��o dos agricultores para levantar mais precis�o as informa��es, como d�vidas, perdas, valores", explicou Roberto Sim�es, presidente da Faemg e do Conselho deliberativo do Sebrae Minas.
Conforme o Estado de Minas mostrou na semana passada. a regi�o de Brumadinho � um importante centro de fornecimento de hortifrutigranjeiros para a Ceasa. Em 2018, o munic�pio forneceu 13,4 mil toneladas, equivalente a 0,9% da oferta total do entreposto. O valor estimado de comercializa��o da cidade no Ceasa foi de R$ 17,8 milh�es s� no ano passado.
Os agricultores ainda n�o conseguem quantificar os preju�zos com o derramamento de lama. A cidade fornece quase um ter�o de toda tangerina ponkan que a central de Contagem recebe (28,6%), al�m de ser importante no abastecimento de chuchu (5%) e jil� (8,7%). Mesmo com o impacto, entretanto, a Ceasa descarta a possibilidade de escassez de produto, uma vez que a ponkan est� fora de safra e jil� e chuchu s�o ofertados por outros munic�pios.
A funda��o e a Senar Minas levaram equipes das �reas de assessoria jur�dica, t�cnica e ambiental, al�m de profissionais da promo��o social, para levantar as principais necessidades dos produtores em imediato e em m�dio prazo, e buscar alternativas.
"Precisamos proporcionar o quanto de leite est� sendo perdido e a quantidade de �gua que ser� necess�ria ate que se estabele�a a regularidade do Rio Paraopeba. (...) Estamos com a��es de m�dio prazo. Vamos instalar n�cleo permanente do Sebrai – que caminhar� para uma 'casa do empreendedor' municipal. Tamb�m vamos colocar cursos para jovens. Queremos retomar a economia", acrescentou.