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Estado de Minas

Justi�a pro�be opera��o de barragens da Vale em Nova Lima, Ouro Preto e S�o Gon�alo do Rio Abaixo

Mineradora � impedida de lan�ar rejeitos em oito estruturas, entre elas a barragem de Laranjeiras, na Mina de Brucutu, uma das maiores do mundo


postado em 04/02/2019 16:55 / atualizado em 05/02/2019 09:39

Vale estima impacto de 30 milhões de toneladas de minério de ferro na sua produção, com a paralisação da barragem Laranjeiras da Mina de Brucutu, em São Gonçalo do Rio Abaixo(foto: Marcelo Sant'Anna/EM/D.A Press)
Vale estima impacto de 30 milh�es de toneladas de min�rio de ferro na sua produ��o, com a paralisa��o da barragem Laranjeiras da Mina de Brucutu, em S�o Gon�alo do Rio Abaixo (foto: Marcelo Sant'Anna/EM/D.A Press)
 

 

A Justi�a exigiu que a mineradora Vale pare de lan�ar rejeitos em oito barragens em Minas Gerais e deixe de praticar qualquer atividade que aumente os riscos das estruturas. A ordem inlcui a desativa��o da barragem Laranjeiras, da Mina de Brucutu, em S�o Gon�alo do Rio Abaixo, na Regi�o Central de Minas, considerada a maior de Minas Gerais e um dos maiores complexos miner�rios do mundo. A mina teve suas atividades suspensas.

A decis�o � da 22ª Vara C�vel da Comarca de Belo Horizonte e atende pedido do Minist�rio P�blico do Estado de Minas Gerais (MPMG). Como o processo corre em segredo de Justi�a, o Minist�rio P�blico nem o Tribunal de Justi�a de Minas Gerais(TJMG) deram detalhes sobre o caso. A Vale informou que vai recorrer do pedido.

Confira as barragens proibidas pela Justi�a de receber rejeitos

A jusante
Laranjeiras – Mina do Brucutu, S�o Gon�alo do Rio Abaixo
Capit�o do Mato – Mina Capit�o do Mato, Nova Lima
Dique B – Mina Capit�o do Mato, Nova Lima
Taquaras – Mina Mar Azul Velhas, Nova Lima
Menezes II – C�rrego do Feij�o, Brumadinho

A montante

 

Forquilha I – Mina do F�brica, Ouro Preto  
Forquilha II – Mina do F�brica, Ouro Preto 
Forquilha II – Mina do F�brica, Ouro Preto 


Somente o impacto estimado da paralisa��o tempor�ria da barragem de Laranjeiras, na mina de Brucutu, � de aproximadamente 30 milh�es de toneladas de min�rio de ferro por ano. Isso representa 7,5% da produ��o total estimada pela Vale para este ano, que � de cerca de 400 milh�es de toneladas. A unidade � a maior mina de ferro de Minas Gerais em produ��o e a segunda maior do pa�s, atr�s apenas de Caraj�s, no Par�.

O Judici�rio tamb�m determinou a interrup��o do uso das barragens Capit�o do Mato, na Mina Capit�o do Mato, do Dique B, na Mina Capit�o do Mato, e da barragem Taquaras, na Mina Mar Azul, as tr�s em Nova Lima, na regi�o metropolitana. A decis�o se aplica tamb�m a tr�s barragens – Forquilha I, Forquilha II e Forquilha III –, na Mina do F�brica, em Ouro Preto, na Regi�o Central, al�m da barragem Menezes II, na Mina C�rrego do Feij�o, em Brumadinho.

Segundo a mineradora, tr�s das barragens – Forquilha I, Forquilha II e Forquilha III –, todas na Mina do F�brica, em Ouro Preto, na Regi�o Central, j� estavam inoperantes. As tr�s usam o m�todo chamado alteamento a montante, o mais inseguro e o mesmo adotado na barragem I da Mina C�rrego do Feij�o, que rompeu no �ltimo dia 25, em Brumadinho, na Grande BH. At� agora, s�o 134 mortes confirmadas e 199 pessoas desaparecidas.

JUSANTE E MONTANTE
Depois da trag�dia provocada pela Vale, a empresa adotou plano de descomissionamento acelerado das barragens a montante, que encerra o uso da estrutura e a incorpora ao meio ambiente. Mas a Justi�a tamb�m pediu que a empresa se abstenha de usar outras cinco barragens – Laranjeiras, Dique B, Taquaras, Menezes II e Capit�o do Mato – que usam outro m�todo, chamado de aterro compactado, constru�das a jusante.

“As estruturas convencionais t�m prop�sito exclusivo de conten��o de sedimentos e n�o de disposi��o de rejeitos, � exce��o da barragem de Laranjeiras”, explica a Vale. Por causa do sigilo, a Justi�a e o MP n�o esclare�am as raz�es do pedido de interdi��o das barragens. “Todas as barragens est�o devidamente licenciadas e possuem seus respectivos atestados de estabilidade vigentes.

A Vale entende, assim, que n�o existe fundamento t�cnico ou avalia��o de risco que justifique uma decis�o para suspender a opera��o de qualquer dessas barragens”, informou, em nota, a empresa.

FISCALIZA��O A Ag�ncia Nacional de Minera��o (ANM) vai ampliar a fiscaliza��o nas barragens a montante – o mesmo modelo das que se romperam em Brumadinho e Mariana. Segundo of�cio obtido pelo Jornal Nacional, da TV Globo, as inspe��es nessas represas passar�o a ser di�rias a partir de agora. At� ent�o, os relat�rios eram protocolados no Sistema Integrado de Gest�o de Seguran�a de Barragens de Minera��o (SIGBM) a cada 15 dias. Segundo o gerente regional da ANM em Minas, J�nio Alves Leite, o �rg�o pretende, a partir dessa medida, antever “eventuais altera��es de estabilidade das estruturas”.

ERRAMOS 

Na primeira vers�o desta reportagem, publicada �s 16h55 de segunda-feira, 04, informamos que a Mina do F�brica ficaria em Itabira, na Regi�o Central de Minas Gerais. Mas erramos. O local certo da Mina � em Ouro Preto, tamb�m na Regi�o Central de Minas. Atualizamos a informa��o desta reportagem nesta ter�a-feira, 05, �s 09h28. 


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