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Estado de Minas

Par� de Minas decreta situa��o de emerg�ncia por causa de trag�dia de Brumadinho

O mar de lama que desceu da barragem da Mina C�rrego do Feij�o atingiu o Rio Paraopeba. O afluente � a principal fonte de capta��o de �gua de Par� de Minas


postado em 05/02/2019 13:48 / atualizado em 05/02/2019 14:55

(foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press. )
(foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press. )

Os munic�pios que est�o situados ao longo do Rio Paraopeba j� sofrem os impactos da polui��o do manancial causada pelo mar de lama que vazou da barragem B1 da Mina C�rrego do Feij�o, em Brumadinho, na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte. A prefeitura de Par� de Minas, na Regi�o Centro-Oeste de Minas Gerais, decretou situa��o de emerg�ncia.  A administra��o municipal alega que o afluente � a principal fonte de capta��o de �gua na cidade.

Veja quem s�o as v�timas da trag�dia de Brumadinho

O rompimento da barragem da Vale deixou j� deixou 134 mortes, segundo �ltimo balan�o divulgado pelas autoridades de seguran�a nessa segunda-feira. Ainda est�o sendo procuradas 199 pessoas. A Pol�cia Civil j� identificou 120 v�timas da trag�dia.

O decreto da Prefeitura de Par� de Minas foi assinado nessa segunda-feira. No documento, a administra��o municipal lembra o per�odo cr�tico no abastecimento que a cidade viveu entre 2013 e 2016. A solu��o para o problema foi justamente a capta��o de �gua no Rio Paraopeba. “O Munic�pio de Par� de Minas n�o conta com outras fontes de recursos h�dricos que garantam o regular abastecimento da popula��o, conforme atesta o Plano de Saneamento Municipal – Lei Municipal nº 5.649/14”, explicou.

A prefeitura afirma que est� recebendo informa��es sobre o desastre apenas por meio da imprensa e tamb�m ressaltou que poder� ter problemas econ�micos. “A contamina��o do Rio Paraopeba e seus mananciais e afluentes al�m do preju�zo direto consistente no desabastecimento da popula��o, pode impactar diretamente na produ��o agr�cola do munic�pio, not�rio produtor de frangos e su�nos no estado, com agricultura pujante e composta ainda por in�meros pequenos produtores e produtores familiares”, disse.

A administra��o completou, ainda, que a regi�o do rio � cercada por planta��es agr�colas, com real risco de preju�zo para a sa�de e comprometimento do abastecimento de �gua e alimentos da cidade.

Medidas


Com o decreto, a prefeitura autorizou a mobiliza��o de todos o �rg�os municipais para atuarem sob a coordena��o da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil, “nas a��es de resposta ao desastre e reabilita��o do cen�rio e reconstru��o”. Autoriza, ainda, a contrata��o de volunt�rios, desapropria��o de propriedades particulares localizadas em �reas de intenso desastre.

Foi determinado, tamb�m, a cria��o de um Comit� Municipal de Gest�o e Avalia��o de Desastre. Entre as fun��es est� o acompanhamento do regular fornecimento de �gua tratada na bacia do Rio Paraopeba, e as a��es de socorro, assist�ncia, reestabelecimento de servi�os essenciais afetados, recupera��o de ecossistemas, e de reconstru��o decorrentes do desastre.


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