Autoridades trabalham para convencer pessoas a sair de �reas que seriam atingidas com um eventual rompimento da barragem Sul Superior da mina Gongo Soco, da Vale, em Bar�o de Cocais, na Regi�o Central de Minas Gerais. A maioria dos moradores j� deixou os locais de risco durante esta sexta-feira.
"Ainda permanecem (em �reas de risco) em torno de 30 pessoas. S�o pessoas que acreditam estar em �reas seguras. Estamos empenhados com Minist�rio P�blico e Judici�rio local para fazer um trabalho de sensibiliza��o, para retirar essas pessoas e convenc�-las (a sair)", disse o superintendente de Gest�o de Desastres da Defesa Civil de Minas Gerais, o major Eduardo Lopes, na tarde desta sexta-feira.
De acordo com a Defesa Civil, 239 pessoas deixaram a �rea de risco, que engloba as comunidades de Socorro, Tabuleiro e Piteiras. O total de moradores na principal regi�o de impacto totaliza 477. Nem todos estava no local no momento da evacua��o, por volta da 1h desta sexta. As comunidades Vila do Congo e C�rrego do Arroz, que ficam nas extremidades das principais �reas de risco, tamb�m foram evacuadas.
"O pr�ximo n�vel (de risco) � o rompimento. � esperar abarcar esse rejeito. Pedimos � popula��o que respeite, compreenda as recomenda��es das autoridades para n�o ocupar essa �rea", completou. O n�vel de risco atual � o 2, que exige a evacua��o.
Na comunidade do Socorro - visitada pela reportagem durante a tarde -, as ruas est�o quase todas vazias. H�, entretanto, pessoas que insistem em continuar no local. Animais como bois, cavalos e cachorros vagam pelo vilarejo.
Na comunidade do Socorro - visitada pela reportagem durante a tarde -, as ruas est�o quase todas vazias. H�, entretanto, pessoas que insistem em continuar no local. Animais como bois, cavalos e cachorros vagam pelo vilarejo.
Eventual rompimento
Ainda de acordo com a Defesa Civil, um eventual rompimento fariam com que o rejeito atingisse uma dist�ncia de 11km, ainda na zona rural de Bar�o de Cocais. O rio S�o Jo�o, que fica a aproximadamente 1,2km do topo da barragem, tamb�m seria afetado. Por isso, pessoas que vivem nos arredores do rio - ainda que j� na parte urbana da cidade - tamb�m precisaram deixar as casas onde vivem.