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Estado de Minas

Nova inspe��o ser� feita na barragem de Bar�o de Cocais neste domingo, diz Vale

A vistoria ser� feita por uma empresa alem�. Os t�cnicos v�o analisar a estabilidade e emitir um laudo com considera��es


postado em 09/02/2019 14:00 / atualizado em 09/02/2019 14:06

Moradores foram retirados das comunidades de Socorro, Tabuleiro e Piteiras, em Barão de Cocais, após alarme por risco em barragem (foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A Press)
Moradores foram retirados das comunidades de Socorro, Tabuleiro e Piteiras, em Bar�o de Cocais, ap�s alarme por risco em barragem (foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A Press)

Os mais de 500 moradores que foram retirados de casas pr�ximos da Mina Gongo Soco, da Vale, em Bar�o de Cocais, na Regi�o Central de Minas Gerais, se re�nem neste s�bado com representantes da mineradora. Em pauta, a incerteza de quando poder�o retornar para os seus domic�lios. Est� marcado para este domingo, uma vistoria de uma empresa alem� no maci�o, para analisar a estabilidade e emitir um laudo com considera��es.

As fam�lias sa�ram �s pressas de casa na madrugada dessa sexta-feira ap�s o acionamento dos sinais sonoros de emerg�ncia. Um �udio em altos falantes instalados na cidade alertava para o risco de rompimento da barragem. Numa escala crescente de 1 a 3 de risco, o maci�o da Vale subiu do n�vel 1 para o n�vel 2. As medidas, segundo a Vale, fazem parte do Plano de A��o de Emerg�ncia de Barragens de Minera��o (PAEBM).

A mineradora afirma que  205 pessoas, das comunidades de Socorro, Tabuleiro, Piteiras e Vila Congo, foram levadas para hot�is e 188 em casas de parentes em  Bar�o dos Cocais e regi�o. O acolhimento da popula��o, que inicialmente estava sendo realizado no gin�sio poliesportivo do munic�pio, foi transferido para a Escola Municipal Nossa Senhora do Ros�rio, � Rua Padre Mauro Faria, 134. “Esse atendimento ser� realizado durante todo o dia enquanto permanecer o protocolo de emerg�ncia”, informou a empresa. A �rea onde as fam�lias moravam continua interditada.

“A empresa ressalta que essa decis�o � uma medida preventiva. A condi��o da barragem subiu inicialmente para o primeiro n�vel de emerg�ncia, entre os tr�s n�veis poss�veis estabelecidos pela lei. Posteriormente, a eleva��o ao segundo n�vel de emerg�ncia foi determinada para que houvesse a evacua��o das �reas pr�ximas � opera��o, de forma preventiva”, comunicou a Vale.

A empresa ressalta que est� fazendo o monitoramento das condi��es da barragem de quatro em quatro horas. “A �ltima verifica��o realizada pela equipe da Vale n�o detectou nenhuma anormalidade. At� a emiss�o desse novo laudo, o n�vel de alerta permanece como "n�vel 2", com as pessoas hospedadas em seguran�a, fora da Zona de Autossalvamento, que � a regi�o � jusante da barragem, numa extens�o de at� 10 km, definida no Plano de A��o de Emerg�ncia de Barragens de Minera��o”, informou. Um equipamento com capacidade de detectar movimenta��es milim�tricas ser� instalado no local.

A barragem Sul Superior, que est� sendo monitorada, � a montante, do mesmo jeito que a barragem que se rompeu na Mina C�rrego do Feij�o, em Brumadinho, na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte, e deixou, at� o �ltimo balan�o, 157 mortos. Ainda h� 165 desaparecidos. O reservat�rio est� entre os dez que ser�o descomissionados pela Vale.


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