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Estado de Minas

Inhotim reabre com minuto de sil�ncio e bombeiros retomam buscas em Brumadinho

O museu de arte contempor�nea retoma as atividades desde que visitantes tiveram de deixar o local �s pressas, com o rompimento da barragem da Vale


postado em 09/02/2019 12:17 / atualizado em 09/02/2019 16:43

Homenagem às vítimas da tragédia de Brumadinho(foto: William Gomes/Inhotim)
Homenagem �s v�timas da trag�dia de Brumadinho (foto: William Gomes/Inhotim)

O p�blico compareceu em peso � reabertura de Inhotim, em Brumadinho. Depois de duas semanas com as portas fechadas, em decorr�ncia do rompimento da barragem 1 da Mina do C�rrego do Feij�o, que deixou centenas de mortos e centenas de desaparecidos, o maior museu de arte contempor�nea a c�u aberto da Am�rica Latina abriu  com turistas de todos os lugares do Brasil. Em homenagem �s v�timas do rompimento, Inhotim n�o cobrou a entrada dos visitantes.

"T�nhamos curiosidade de conhecer o parque. Ficamos chocados com o rompimento da barragem, mas assustados n�o", afirmou o comerciante Marco Ant�nio Rabello, que veio com a fam�lia de Guaratinguet� (SP) para conhecer Inhotim.

�s 9h40, foi feito um minuto de sil�ncio em homenagem �s v�timas do crime s�cioambiental. No momento havia 300 visitantes. No fim da manh�, esse n�mero chegou a 1 mil. O diretor de Inhotim, Ant�nio Grassi, disse que se surpreendeu com o comparecimento do p�blico.

Centenas de pessoas aproveitaram a reabertura para curtir o Inhotim(foto: Edesio Ferreira/EM/D.A.Press)
Centenas de pessoas aproveitaram a reabertura para curtir o Inhotim (foto: Edesio Ferreira/EM/D.A.Press)


Nos dias em que ficou fechado, desde 25 de janeiro, Inhotim deixou de receber p�blico de cerca de 20 mil pessoas. Grassi acredita, apesar de o p�blico na reabertura ter superado as expectativas, que dever� levar um tempo para o fluxo de visitantes se normalizar.

Ele lembra que, no ano passado, em decorr�ncia do risco da febre amarela, que levou � exig�ncia de apresenta��o de cart�o de vacina pelos visitantes, houve queda na frequ�ncia do p�blico. "Tivemos queda de 50%. Levou tempo para recuperar. Pode ocorrer novamente. A imagem que as pessoas t�m � de Brumadinho na lama. As pessoas de fora n�o sabem que o acesso est� liberado e que n�o fomos afetados", disse.

Grassi afirmou que havia condi��es operacionais para que o museu fosse reaberto na semana passada, mas que optaram por n�o reabrir em respeito ao luto vivido pela cidade. O diretor disse ainda que muitos funcion�rios tiveram entes queridos mortos ou desaparecidos. Antes de reabrir, foi feita reuni�o com a Defesa Civil que garantiu que n�o h� riscos.

Retomada de buscas
As for�as de seguran�a retornaram na manh� deste s�bado as buscas por mais v�timas em Brumadinho, onde no �ltimo dia 25 a barragem Mina C�rrego do Feij�o, da Vale, se rompeu. Os �ltimos dados oficiais apontam, at� este s�bado, 157 mortes (151 corpos j� identificados) e 165 desaparecidos.

Para este s�bado, o efetivo total � de 390 homens, sendo 159 bombeiros mineiros, 64 militares da For�a Nacional, 130 bombeiros de outros estados e 37 volunt�rios.

As buscas de hoje ter�o 37 equipes e ser�o feitas na �rea administrativa, onde estavam o refeit�rio, casa e estacionamento, �rea da ferrovia e de ac�mulo de rejeitos. Ser�o utilizadas 39 m�quinas, 12 aeronaves e 17 c�es farejadores.


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