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Estado de Minas

Moradores que deixaram casas em Macacos n�o sabem quando voltam

M�e de rec�m-nascido saiu �s pressas e contou que n�o sabia qual dire��o tomar. Cerca de 200 pessoas tiveram que evacuar os im�veis na noite de s�bado


postado em 17/02/2019 14:52 / atualizado em 17/02/2019 15:04

Pela manhã, moradores ainda eram vistos pelas ruas da comunidade atrás de informações(foto: Gladyston Rodrigues/EM/DA Press)
Pela manh�, moradores ainda eram vistos pelas ruas da comunidade atr�s de informa��es (foto: Gladyston Rodrigues/EM/DA Press)


O clima entre moradores de Macacos hospedados em hot�is de Belo Horizonte � de incerteza. Num deles, na Savassi, na Regi�o Centro-Sul da capital, duas equipes de funcion�rios de empresa contratada pela Vale, incluindo assistentes sociais, prestam o apoio �s fam�lias.

Como sa�ram com a roupa do corpo, est�o sendo providenciados produtos de higiene pessoal, medicamentos e roupas para quem teve de largar tudo para tr�s. Transporte para quem vai trabalhar est� sendo disponibilizado hoje. Na segunda-feira, as crian�as tamb�m ter�o carro para lev�-las �s escolas.

A comerciante D�bora Marotti Dumont, de 36 anos, diz que s� pensou em pegar o filho, o rec�m-nascido Caetano, de 1 m�s e 6 dias. Ainda no per�odo de resguardo e com as dores da cesariana, ela n�o sabe quando voltar� para casa. “N�o peguei fralda, rem�dio, nada, s� o nen�m. N�o sabia se subia para a parte mais alta ou se descia. As primeiras informa��es que recebemos era de que a barragem tinha rompido. S� depois conseguimos confirmar com meu sogro, que mora em frente � associa��o comunit�ria, onde estava a Vale, que era uma evacua��o preventiva. Mas, sendo assim, poderiam ter nos falado durante o dia”, critica.

(foto: Arte/Soraia Piva)
(foto: Arte/Soraia Piva)


Seis pessoas da fam�lia dela est�o no hotel. A m�e saiu de casa acompanhada dos cinco gatos e um c�o. “N�o tenho nada a reclamar do tratamento que estamos tendo aqui. Trouxeram medicamentos, fraldas e at� banheira, al�m de oferecer roupas para meu filho. Mas me deram tanta coisa, que estou me perguntando por quanto tempo ficaremos aqui ainda”, relata.


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