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Estado de Minas

PM resgata jovens perdidos no Pico do Itacolomi em opera��o de risco

Quatro estudantes estavam perdidos na trilha. Eles decidiram voltar do pico por caminho alternativo e acabaram presos em terreno �ngreme


23/02/2019 10:14 - atualizado 23/02/2019 10:58

Equipe de resgaste contou com quatro policiais militares, um bombeiro e um helicóptero(foto: Polícia Militar/Copaer/Divulgação)
Equipe de resgaste contou com quatro policiais militares, um bombeiro e um helic�ptero (foto: Pol�cia Militar/Copaer/Divulga��o)

Um passeio de um grupo de estudantes no Pico do Itacolomi, na divisa dos munic�pios de Mariana e Ouro Preto, na Regi�o Central de Minas, acabou em um resgate de alto risco pela Pol�cia Militar (PM). Quatro amigos ficaram perdidos numa trilha alternativa e foram salvos, na noite desta sexta-feira, pelo helic�ptero da corpora��o. Para conseguir resgat�-los, a equipe precisou usar �culos de vis�o noturna.

O terreno �ngreme impediu que a aeronave pudesse pousar e exigiu manobras de precis�o t�cnica para que as v�timas conseguissem entrar no helic�ptero. O grupo de amigos, todos alunos da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop), s� foram encontrados porque uma das v�timas, Naihara Cruz e Silva, de 23 anos, conseguiu ligar para o Corpo de Bombeiros (Cobom) e enviar a localiza��o do grupo por WhatsApp.
Os quatros amigos, estudantes da Ufop, ficaram perdidos por quase seis horas na trilha do Pico do Itacolomi (foto: Polícia Militar/Copaer/Divulgação)
Os quatros amigos, estudantes da Ufop, ficaram perdidos por quase seis horas na trilha do Pico do Itacolomi (foto: Pol�cia Militar/Copaer/Divulga��o)

Os Bombeiros acionaram a PM, que enviou equipe no helic�ptero P�gasus 14. “A tempestade estava aproximando. Havia muitos raios, mas n�o chovia no local. Conseguimos resgat�-los antes da tempestade. Estava muito escuro. Tinha muitas redes de alta tens�o, pedras e �rvores no local. Foi um resgate de alto risco devido �s condi��es”, afirmou o sargento S�rgio Natalino, que participou da opera��o.

“Se n�o fosse assim, as v�timas iriam pernoitar na montanha, porque havia o risco de cair l� de cima, pois n�o dava para enxergar nada. E ainda teriam que torcer pra n�o chover. Eles poderiam ficar com hipotermia e at� falecer”, alerta o militar. Eles resgataram primeiro duas pessoas e retornaram para buscar as outras duas.

Al�m de Naihara, estavam no passeio Leandro Moreira, de 23, J�ssica Miranda, de 26, e Tamires Assun��o, de 24. Eles n�o estavam com equipamentos espec�ficos para a pr�tica esportiva e Leandro usava chinelo. Nahiara conta que come�aram a trilha por volta das 6h da manh� da sexta-feira. �s 12h, alcan�aram o pico, a 1.772 metros de altitude, e, no retorno, por volta das 13h30, optaram seguir por um caminho diferente.

“De cima do pico, t�nhamos visto essa trilha e achamos que seria 'de boa'. Ficamos andando durante quatro horas e percebemos que est�vamos indo para uma mata fechada. Quando vimos que estava escurecendo, ficamos desesperados porque n�o t�nhamos agasalho nem nada e l� venta muito. Ent�o decidi ligar para os Bombeiros”, conta Naihara.

O grupo, que havia levado sandu�ches e frutas para a caminhada, come�ou a racionar o alimento quando viram que poderiam ser obrigados a passar noite na trilha. A �gua dos estudantes tamb�m acabou durante o dia. Segundo Nahiara, somente um deles j� havia ido ao pico, mas que todos costumavam fazer caminhadas �s cachoeiras da regi�o.

“Agora, com esse acontecimento, vamos tomar muito mais cuidado e pensar muito bem antes de fazer a trilha”, diz. A liga��o para os Bombeiros ocorreu perto da 18h e eles foram resgatados j� depois das 20h. “Era um lugar que n�o tinha nenhum ponto de refer�ncia”, diz a estudante.


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