Em boletim divulgado nesta ter�a-feira (19), o Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG) informou que alguns c�es da corpora��o se lesionaram durante as buscas por desaparecidos. No dia em que os trabalhos completam 53 dias, os animais mostram sinais de cansa�o, assim como os militares. Com isso, eles s� voltar�o a atuar nas �reas quentes depois que os veterin�rios do CBMMG autorizarem.
De acordo com os pr�prios militares, os caninos t�m participa��o fundamental nas buscas. Cerca de 80% dos corpos achados at� aqui s� foram encontrados gra�as � atua��o dos caninos. Sempre que o animal aponta uma prov�vel localiza��o, as m�quinas param de escavar e o trabalho passa a ser manual. “Quando a fase de degenera��o do corpo avan�a, o odor diminui e s� o c�o, com sua capacidade olfativa consegue localizar”, afirma o sargento Leonardo Costa Pereira.
At� esta ter�a, 209 pessoas j� foram identificadas. Outras 99 ainda est�o desaparecidas devido � cat�strofe da barragem da Vale. No mesmo dia, 144 bombeiros trabalharam em 18 frentes de trabalho. Eles usaram 71 m�quinas pesadas, dois bin�mios (tutores de c�es), dois drones e um helic�ptero Arcanjo. Em dois locais, as opera��es se estender�o at� as 23h desta ter�a.
Em uma das principais frentes de trabalho, a Instala��o de Tratamento de Min�rio (ITM), inspeciona-se 1.600 toneladas de rejeitos por dia, segundo os bombeiros. Cada caminh�o que deixa a �rea quente leva 100 toneladas de lama de min�rio.