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Estado de Minas

Pol�cia procura donos de notebooks furtados ap�s derrubar quadrilha que revendia aparelhos

Investiga��o desbaratou esquema que usava internet para o com�rcio de eletr�nicos furtados. Grande maioria era retirada de dentro de ve�culos estacionados nas ruas da capital mineira


postado em 20/03/2019 12:12 / atualizado em 20/03/2019 18:05

Delegados apresentaram resultado da investigação que ainda vai continuar em busca de possíveis outros crimes da quadrilha(foto: Edésio Ferreira/EM/D.A PRESS)
Delegados apresentaram resultado da investiga��o que ainda vai continuar em busca de poss�veis outros crimes da quadrilha (foto: Ed�sio Ferreira/EM/D.A PRESS)

A Pol�cia Civil procura informa��es sobre cerca de 60 pessoas que podem ser donas de notebooks furtados em Belo Horizonte que pararam nas m�os de uma quadrilha altamente especializada na revenda desse tipo de aparelho. Tudo come�ou a partir de um furto de aparelhos eletr�nicos de um m�sico, que aconteceu em 20 de dezembro do ano passado, e levou os policiais at� a revenda do notebook desta v�tima pela internet.

A investiga��o que se desdobrou desde ent�o acabou descobrindo um grupo extremamente especializado em vendas de notebooks furtados nas ruas da capital mineira e acabou apreendendo mais de 100 aparelhos. Desse total, 40 j� tiveram seus donos devidamente localizados, mas outros 60 seguem esperando por informa��es que possam levar aos donos. O maior problema dessa falta de localiza��o � que muitas pessoas que foram furtadas n�o registraram a ocorr�ncia e por isso n�o h� ind�cios de quem seja o dono. Quem tiver sido v�tima de furto de computador pode procurar a 1ª Delegacia Centro, que fica na Rua Conselheiro Rocha, 321, no Bairro Floresta. � necess�rio levar algum documento que comprove a posse do poss�vel aparelho, caso ele seja encontrado.

De acordo com a delegada Fernanda Fiuza, que � respons�vel pelo inqu�rito, quatro pessoas foram presas preventivamente por participa��o no esquema. Elas faziam parte de um grupo criminoso que atuava repassando os equipamentos por pre�os muito pr�ximos do valor cobrado pelo bem novo. Para isso, eles revestiam de legalidade todo o processo, a partir da montagem de uma empresa de fachada. "O computador chegava com o aspecto de um leg�timo, como se fosse praticamente novo. Em uso, mas praticamente novo. Sem nenhum dado, embalado com aquelas embalagens t�picas de notebook, com um pl�stico diferenciado", afirma a delegada. Isso aparentemente levava as pessoas a confiarem na proced�ncia. As evid�ncias apontam at� ent�o para a pr�tica voltada quase integralmente para o com�rcio pela internet, usando conta de diversos vendedores pessoais no site Mercado Livre e tamb�m outros portais de com�rcio eletr�nico, como OLX.

Delegada Fernanda Fiuza (direita) comandou as investigações e destacou que membros da quadrilha ostentavam vidas de luxo(foto: Edésio Ferreira/EM/D.A PRESS)
Delegada Fernanda Fiuza (direita) comandou as investiga��es e destacou que membros da quadrilha ostentavam vidas de luxo (foto: Ed�sio Ferreira/EM/D.A PRESS)

O grupo trabalhava com falsifica��o de documentos para garantir a presen�a de laranjas no esquema e h� suspeitas que eles j� atuavam desde 2014. Durante cumprimento dos mandados de pris�o e busca e apreens�o, tr�s dos quatro presos foram surpreendidos em uma casa dentro de um condom�nio de alto padr�o no Bairro Castelo, na Regi�o da Pampulha, enquanto o quarto integrante foi preso em Contagem, na Grande BH.

Por�m, a investiga��o se desdobrou de duas formas: primeiro os policiais deram um flagrante em uma mulher que fazia parte do esquema e tentava revender o computador do m�sico que originou o inqu�rito. Ela foi flagrada em um shopping de Contagem. Depois, j� com dilig�ncias robustas que apontaram a arquitetura do esquema, os quatro mandados de pris�o, al�m de quatro mandados de busca e apreens�o, foram cumpridos. A delegada Fernada Fiuza explicou que mesmo com o primeiro flagrante a quadrilha n�o parou de comercializar os produtos.

A investiga��o ainda busca descobrir como os itens roubados nas ruas de BH e regi�o metropolitana chegavam �s m�os do grupo que revendia. A hip�tese mais prov�vel at� o momento � que um receptador recebia os produtos dos ladr�es e repassava ao grupo que tinha at� escrit�rio, no Bairro Coqueiros, Noroeste de BH, em mais uma tentativa de maquear o neg�cio como algo leg�timo.

Confira o momento em que policiais civis apreenderam computadores em um dos endere�os ligados aos suspeitos:


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