
O Departamento Estadual de Investiga��o de Crimes Contra o Meio Ambiente intensificou o combate �s picha��es em Belo Horizonte. Nesta sexta-feira (22), os delegados Bruno Tasca e Eduardo Vieira apresentaram material apreendido durante a execu��o de cinco mandados de busca e apreens�o realizados na capital. Na primeira fase da opera��o, dois jovens foram detidos, um deles na Vila Cafezal e outro em cobertura de luxo no Bairro Funcion�rios, na regi�o Centro-sul.
Entre o material apreendido, a pol�cia encontrou cadernos com escritos, dezenas de latas de spray, m�scaras reproduzindo o rosto de Salvador Dal�, usada por assaltantes na s�rie La Casa de Papel, lanternas e outros objetos usados pelos pichadores. “A inten��o da pol�cia civil � endurecer com esse tipo de conduta il�cita, combatendo picha��es que geram danos e tamb�m podem estar vinculadas a associa��es criminosas”, afirma o delegado Eduardo Vieira.
A investiga��o foi desencadeada com o objetivo de identificar os autores da picha��o no muro na Diretoria de Transportes da Pol�cia Civil, na rua Expedicion�rio Nilo Seabra, no Bairro Santa Efig�nia. “As investiga��es come�aram no final de 2018, quando a gente teve a not�cia e registrou uma picha��o na Diretoria de Transportes da Pol�cia Civil. A partir de ent�o desencadeamos dilig�ncias investigativas para mapear quem poderiam ser os respons�veis por essas picha��es”, diz o delegado Edurardo.

Na casa dos dois jovens que foram presos, a pol�cia encontrou quantidades de maconha e coca�na. Os jovens foram detidos, levados para o departamento, onde assinaram o termo circunstanciado de ocorr�ncia, e foram liberados. “Esse tipo de crime transita por diversos n�veis sociais, da periferia at� resid�ncias de alto luxo. Um dos investigados vive em resid�ncia de alto padr�o. Um dos investigadores, durante o cumprimento do mandado, informou que assim que adentrou a resid�ncia, o investigado, com simples bot�o, acionou a abertura das janelas do quarto dele, mostrando investimento alto em tecnologia coisa que n�o se v� em qualquer resid�ncia”, informou Eduardo Vieira.

De acordo com o delegado, os jovens que foram presos evitaram falar sobre os motivos que os levam fazer as picha��es. “Um deles informou que � por uma quest�o de gosto. O desejo de interagir com pessoas que fazem o mesmo tipo de ato”, afirmou. Um dos conduzidos informou que n�o est� mais pichando. “Disse que, na �poca em que pichava, para se proteger andava munido de arma de fogo, rev�lver 38. Isso chamou aten��o da nossa equipe. Durante a picha��o, esses indiv�duos podem estar munidos de um instrumento letal”, completou Eduardo Vieira.