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Estado de Minas

Pol�cia apreende material para picha��o em cobertura de luxo na Zona Sul de BH

Na primeira fase da opera��o, foram cumpridos cinco mandados de busca e apreens�o para mapear os autores de picha��es na capital


postado em 22/03/2019 12:26 / atualizado em 22/03/2019 12:58

Material foi apreendido durante mandado de busca e apreensão na Vila Cafezal e no Bairro Funcionários(foto: Divulgação)
Material foi apreendido durante mandado de busca e apreens�o na Vila Cafezal e no Bairro Funcion�rios (foto: Divulga��o)


O Departamento Estadual de Investiga��o de Crimes Contra o Meio Ambiente intensificou o combate �s picha��es em Belo Horizonte. Nesta sexta-feira (22), os delegados Bruno Tasca e Eduardo Vieira apresentaram material apreendido durante a execu��o de cinco mandados de busca e apreens�o realizados na capital. Na primeira fase da opera��o, dois jovens foram detidos, um deles na Vila Cafezal e outro em cobertura de luxo no Bairro Funcion�rios, na regi�o Centro-sul. 

Entre o material apreendido, a pol�cia encontrou cadernos com escritos, dezenas de latas de spray, m�scaras reproduzindo o rosto de Salvador Dal�, usada por assaltantes na s�rie La Casa de Papel, lanternas e outros objetos usados pelos pichadores. “A inten��o da pol�cia civil � endurecer com esse tipo de conduta il�cita, combatendo picha��es que geram danos e tamb�m podem estar vinculadas a associa��es criminosas”, afirma o delegado Eduardo Vieira.

A investiga��o foi desencadeada com o objetivo de identificar os autores da picha��o no muro na Diretoria de Transportes da Pol�cia Civil, na rua Expedicion�rio Nilo Seabra, no Bairro Santa Efig�nia. “As investiga��es come�aram no final de 2018, quando a gente teve a not�cia e registrou uma picha��o na Diretoria de Transportes da Pol�cia Civil. A partir de ent�o desencadeamos dilig�ncias investigativas para mapear quem poderiam ser os respons�veis por essas picha��es”, diz o delegado Edurardo.

 
O chefe do Departamento Estadual de Investigação de Crimes contra o Meio, Bruno Tasca, apresentou o material apreendido(foto: Divulgação)
O chefe do Departamento Estadual de Investiga��o de Crimes contra o Meio, Bruno Tasca, apresentou o material apreendido (foto: Divulga��o)


Na casa dos dois jovens que foram presos, a pol�cia encontrou quantidades de maconha e coca�na. Os jovens foram detidos, levados para o departamento, onde assinaram o termo circunstanciado de ocorr�ncia, e foram liberados.  “Esse tipo de crime transita por diversos n�veis sociais, da periferia at� resid�ncias de alto luxo. Um dos investigados vive  em resid�ncia de alto padr�o. Um dos investigadores, durante o cumprimento do mandado, informou que assim que adentrou a resid�ncia, o investigado, com simples bot�o, acionou a abertura das janelas do quarto dele, mostrando investimento alto em tecnologia coisa que n�o se v� em qualquer resid�ncia”, informou Eduardo Vieira.

Entre os objetos apreendidos, máscara usada por assaltantes La casa de papel(foto: Divulgação)
Entre os objetos apreendidos, m�scara usada por assaltantes La casa de papel (foto: Divulga��o)
A Pol�cia Civil investiga as pr�ticas de crime ambiental, previsto no artigo 65 da lei 9605, relacionado � picha��o, crime de dano em patrim�nio p�blico e de suposta associa��o criminosa. A pena para o crime de picha��o � reclus�o de 3 meses a 1 no e multa estipulada em ju�zo. Para os casos de associa��o criminosa, a pena de reclus�o � de 1 a 3 anos.  “A picha��o � um crime de menor potencial ofensivo. Por lei, n�o existe endurecimento da pena. Por isso, a import�ncia da Pol�cia Civil fazer uma investiga��o profunda. Ir al�m da picha��o para mostrar v�nculos de associa��o criminosa”, afirma Eduardo Vieira. O delegado informou ainda que est�o investigando se os indiciados fazem picha��o ou grafite, j� que o grafite � uma express�o da arte urbana que n�o � criminalizada.

De acordo com o delegado, os jovens que foram presos evitaram falar sobre os motivos que os levam fazer as picha��es. “Um deles informou que � por uma quest�o de gosto. O desejo de interagir com pessoas que fazem o mesmo tipo de ato”, afirmou. Um dos conduzidos informou que n�o est� mais pichando. “Disse que, na �poca em que pichava, para se proteger andava munido de arma de fogo, rev�lver 38. Isso chamou aten��o da nossa equipe. Durante a picha��o, esses indiv�duos podem estar munidos de um instrumento letal”, completou Eduardo Vieira.




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