
No caso das barragens Sul Superior, de Bar�o de Cocais, B3/B4, de Macacos, distrito de Nova Lima, Vargem Grande, de Nova Lima, Forquilha I, II, III e Grupo, essas quatro �ltimas de Ouro Preto, as atividades j� estavam interditadas a partir da eleva��o dos n�veis de seguran�a. Tr�s delas apresentam n�vel 2, de alerta, e quatro est�o no n�vel 3, que indica ruptura iminente.
Com rela��o �s outras 10, a n�o renova��o da estabilidade significou a passagem para n�vel 1, o que n�o exige evacua��o das zonas de autossalvamento, segundo a Vale. Por�m, essas estruturas ter�o que paralisar as atividades. S�o elas: Dique Auxiliar da Barragem 5, da Mina de �guas Claras; Dique B e barragem Capit�o do Mato, da mina de Capit�o do Mato; barragem Maravilhas II, do complexo de Vargem Grande; dique Taquaras, da mina de Mar Azul; barragem Mar�s II, do complexo de F�brica; barragem Campo Grande, da mina de Alegria; barragem Doutor, da mina de Timbopeba; Dique 02 do sistema de barragens de Pontal, do complexo de Itabira; Barragem VI, da mina do C�rrego de Feij�o.
Ainda segundo a Vale, "os auditores externos reavaliaram todos os dados dispon�veis das estruturas e novas interpreta��es foram consideradas em suas an�lises para determina��o dos fatores de seguran�a, com a ado��o de novos modelos constitutivos e par�metros de resist�ncia mais conservadores", informou a empresa por meio de nota.
A empresa tamb�m informou que para garantir a estabilidade das estruturas "est� trabalhando com seus t�cnicos e especialistas de renome mundial em investiga��es complementares para garantir que o modelo utilizado pelos auditores externos est� adequado e j� est� planejando medidas de refor�o para o incremento dos fatores de seguran�a destas estruturas", diz o texto publicado no site da mineradora.
Apesar das interdi��es de 10 barragens, a mineradora destacou que n�o have� altera��o da proje��o de vendas de min�rio de ferro e pelotas entre 307 e 332 Mt. De acordo com o Ag�ncia Nacional de Minera��o, todas as sete barragens que j� haviam alterado fator de seguran�a foram constru�das pelo m�todo de alteamento a montante, considerado o mais perigoso. No caso das outras 10, que foram interditadas por n�o renovarem a estabilidade, a reportagem questionou a Vale sobre os m�todos construtivos e aguarda retorno.