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Estado de Minas

Vale perde a declara��o de estabilidade em 17 barragens de Minas Gerais

Fim do prazo para conseguir os laudos levou a mineradora a interditar atividades em 10 estruturas. Outras sete j� haviam elevado os n�veis de risco e por isso j� estavam paralisadas


postado em 01/04/2019 10:50 / atualizado em 01/04/2019 11:09

As três barragens de Forquilha, em Ouro Preto, estão na lista das estruturas que não tiveram os laudos de estabilidade renovados(foto: Leandro Couri/EM/D.A PRESS - 13/03/2018)
As tr�s barragens de Forquilha, em Ouro Preto, est�o na lista das estruturas que n�o tiveram os laudos de estabilidade renovados (foto: Leandro Couri/EM/D.A PRESS - 13/03/2018)
A chegada do m�s de abril trouxe o fim do prazo para que as barragens de minera��o no Brasil apresentem a renova��o da Declara��o de Controle de Estabilidade (DCE), documento que permite a manuten��o das opera��es. A Vale informou, na manh� desta segunda-feira, que n�o conseguiu o documento para 17 reservat�rios de rejeitos da companhia em Minas Gerais. Desse total, 10 s�o estruturas que ainda n�o tinham registrado altera��o dos fatores de seguran�a e outros sete s�o reservat�rios que j� havia sido divulgada a mudan�a no status de seguran�a. A companhia informou que para 80 barragens em todo o Brasil foi poss�vel renovar a estabilidade.

No caso das barragens Sul Superior, de Bar�o de Cocais, B3/B4, de Macacos, distrito de Nova Lima, Vargem Grande, de Nova Lima, Forquilha I, II, III e Grupo, essas quatro �ltimas de Ouro Preto, as atividades j� estavam interditadas a partir da eleva��o dos n�veis de seguran�a. Tr�s delas apresentam n�vel 2, de alerta, e quatro est�o no n�vel 3, que indica ruptura iminente.

Com rela��o �s outras 10, a n�o renova��o da estabilidade significou a passagem para n�vel 1, o que n�o exige evacua��o das zonas de autossalvamento, segundo a Vale. Por�m, essas estruturas ter�o que paralisar as atividades. S�o elas: Dique Auxiliar da Barragem 5, da Mina de �guas Claras; Dique B e barragem Capit�o do Mato, da mina de Capit�o do Mato; barragem Maravilhas II, do complexo de Vargem Grande; dique Taquaras, da mina de Mar Azul; barragem Mar�s II, do complexo de F�brica; barragem Campo Grande, da mina de Alegria; barragem Doutor, da mina de Timbopeba; Dique 02 do sistema de barragens de Pontal, do complexo de Itabira; Barragem VI, da mina do C�rrego de Feij�o.

Ainda segundo a Vale, "os auditores externos reavaliaram todos os dados dispon�veis das estruturas e novas interpreta��es foram consideradas em suas an�lises para determina��o dos fatores de seguran�a, com a ado��o de novos modelos constitutivos e par�metros de resist�ncia mais conservadores", informou a empresa por meio de nota.

A empresa tamb�m informou que para garantir a estabilidade das estruturas "est� trabalhando com seus t�cnicos e especialistas de renome mundial em investiga��es complementares para garantir que o modelo utilizado pelos auditores externos est� adequado e j� est� planejando medidas de refor�o para o incremento dos fatores de seguran�a destas estruturas", diz o texto publicado no site da mineradora.

Apesar das interdi��es de 10 barragens, a mineradora destacou que n�o have� altera��o da proje��o de vendas de min�rio de ferro e pelotas entre 307 e 332 Mt. De acordo com o Ag�ncia Nacional de Minera��o, todas as sete barragens que j� haviam alterado fator de seguran�a foram constru�das pelo m�todo de alteamento a montante, considerado o mais perigoso. No caso das outras 10, que foram interditadas por n�o renovarem a estabilidade, a reportagem questionou a Vale sobre os m�todos construtivos e aguarda retorno.


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