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Estado de Minas

Esquema de 'siga e pare' na BR-356 � discutido em audi�ncia na ALMG

Moradores reclamam do sistema. Muitos dizem que o tempo de espera � muito alto, 'que pode chegar a 40 minutos'. Atingidos relatam medo


postado em 03/04/2019 17:09 / atualizado em 03/04/2019 19:16

Comissão de Segurança Publica debate sobre o estado atual das barragens Forquilha 1 e 3, situadas na cidade de Ouro Preto, bem como debate sobre a situação do sistema
Comiss�o de Seguran�a Publica debate sobre o estado atual das barragens Forquilha 1 e 3, situadas na cidade de Ouro Preto, bem como debate sobre a situa��o do sistema "Siga e Pare" adotado na BR 356 e, por fim, sobre (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
A inseguran�a decorrente dos riscos das barragens foi pauta de uma audi�ncia p�blica, nesta quarta-feira, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Um dos principais pontos discutidos foi a ado��o do m�todo “siga e pare" na BR-356, que desencadeou diversas reclama��es de moradores da Itabirito, na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte.

O uso do sistema "siga e pare" – com uma parte da via liberada e a outra fechada – teve in�cio em decorr�ncia da amea�a de rompimento de outra barragem da Vale, a de Vargem Grande, em Nova Lima, tamb�m em Regi�o Metropolitana de BH. Al�m de obrigar a restri��o de tr�fego na rodovia, foi exigida a sa�da de 100 pessoas de suas casas, na �rea chamada zona de autossalvamento em caso de rompimento.

Os moradores de Itabirito est�o muito aflitos e ansiosos. "O ponto mais cr�tico � o sistema de 'siga e pare'. Isso est� nos causando o transtorno gigantesco dentro do munic�pio. Temos problemas com o transporte e com a mercadoria para chegar no munic�pio. Tamb�m temos cerca de 1 mil estudantes que saem da cidade e que perdem a hor�rio da aula, perdem o hor�rio de prova. A Vale n�o faz nada. O nosso munic�pio est� desolado", disse o vereador Rene Americo da Silva (PSDB). 

O uso do sistema sistema
O uso do sistema sistema "siga e pare" %u2013 com uma parte da via liberada e a outra fechada %u2013 teve in�cio em decorr�ncia da amea�a de rompimento de outra barragem da Vale, a de Vargem Grande, em Nova Lima, tamb�m em Regi�o Metropolitana de BH (foto: Paulo Filgueiras/EM/DA Press - 22/02/2019)
Ele disse que a espera para passar pela via pode demorar de 40 e at� 50 minutos. "Estamos na boca da barragem. N�o sabemos se � pior ficar parado ou pior ficar rodando", completou. O morador aposentado Elias Costa de Resende, de 69 anos, concorda: "No meu entendimento, o sistema empacota as pessoas e libera para zona de risco. Ao inv�s de proporcionar prote��o, o sistema coloca as vidas em risco." O vereador ainda denuncia que os funcion�rios da Vale passam pelo bloqueio, sem respeitar o "siga e pare". 

Os oficiais da Defesa Civil declararam ao Estado de Minas em fevereiro deste ano que para definir a libera��o no sistema siga e pare, foram feitas algumas simula��es levando em conta um poss�vel rompimento da Barragem de Vargem Grande, da Vale, em Nova Lima. Se isso acontecer, a lama levaria quatro minutos para alcan�ar a rodovia. Os dois militares explicaram que apesar do tempo curto, h� condi��es suficientes para bloquear o tr�fego imediatamente dentro do sistema que est� funcionando na BR-356.

Em Itabirito, o p�blico estimado pela Defesa Civil era de 4.363 pessoas, com cinco reuni�es de prepara��o. Segundo a corpora��o, Itabirito seria atingida, no pior cen�rio, em 1h36m ap�s o rompimento da barragem Forquilha. O simulado de ontem foi completado em 40 minutos. J� a �ltima pessoa a chegar no ponto de encontrou demorou 1h16m. Os valores s�o bem abaixo do tempo para a lama atingir a primeira casa de Itabirito.

Mesmo ap�s o treinamento, os moradores se queixam da sensa��o de inseguran�a. "N�o tem como explicar. Estamos todos assustados, muito angustiados. N�o conseguimos mais dormir com tranquilidade", disse Elias Costa.


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