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Estado de Minas

Motoristas de aplicativos denunciam viol�ncia de manifestantes em dia de protesto mundial

Segundo Warley Leite, administrador de diversos grupos de condutores de ve�culos em redes sociais, 23 carros sofreram algum tipo de dano causado por quem paralisou. Motivo seria o descontentamento com quem n�o aderiu ao movimento


postado em 08/05/2019 20:25 / atualizado em 08/05/2019 20:27

Ver galeria . 5 Fotos Segundo Warley Leite, administrador de diversos grupos de condutores de veículos em redes sociais, 23 carros sofreram algum tipo de dano causado por quem paralisou. Motivo seria o descontentamento com quem não aderiu ao movimentoReprodução/WhatsApp
Segundo Warley Leite, administrador de diversos grupos de condutores de ve�culos em redes sociais, 23 carros sofreram algum tipo de dano causado por quem paralisou. Motivo seria o descontentamento com quem n�o aderiu ao movimento (foto: Reprodu��o/WhatsApp )

 
O dia de quem presta servi�os a aplicativos de transporte privado foi movimentado. De um lado estava quem aderiu a paralisa��o mundial em busca de melhores condi��es de trabalho. De outro quem preferiu continuar com o aplicativo ligado. O resultado foi de preju�zos para ao menos 23 pessoas que preferiram n�o participar do ato Uber off (Uber desligado).

Segundo Warley Leite, administrador de diversos grupos de condutores de ve�culos em redes sociais, grupos de manifestantes, espalhados por diferentes cidades da Grande BH, solicitavam viagens pelo celular. Quando o carro chegava, as agress�es come�avam: pedras, peda�os de paus e at� ovos eram arremessados em dire��o aos ve�culos.
 
 

 “Nossa situa��o � cr�tica e bem desesperadora. Eles juntaram um grupo de pessoas e chamavam as pessoas pelo aplicativo. E quando o cara chegava ao local era agredido. Houve quebra de vidros e ovos jogados nos carros. Ainda assim, n�o tivemos feridos. O pessoal est� muito com muito medo”, contou. A informa��o foi divulgada, primeiramente, pelo portal O Tempo e confirmada pelo Estado de Minas.

O ato

 
(foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A Press)
(foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A Press)
 

Motoristas que trabalham com aplicativos de transporte se concentram na manh� desta quarta-feira em dois pontos de Belo Horizonte, em uma manifesta��o exigindo algumas mudan�as nos programas. Especialmente, a diminui��o da taxa das corridas que fica com as empresas.

A manifesta��o � um movimento que acontece em v�rios pa�ses do mundo, batizada de Uber Off (Uber desligado). Na capital mineira, a previs�o era que 2 mil condutores desligassem os apps e pelo menos 400 participassem de ato em frente ao Mineir�o, na Pampulha, a partir das 7h.

Por�m, segundo a Pol�cia Militar (PM), o movimento contava com cerca de 30 motoristas em frente � esplanada do est�dio. Organizadores falaram em mais de 50.

Na Pra�a do Papa, no Bairro Mangabeiras, Centro-Sul da cidade, a previs�o era de in�cio da concentra��o a partir das 9h. Contudo, a PM informou que o movimento tamb�m era baixo, com cerca de 30 pessoas.

Segundo Iori Takahashi, coordenador do Movimento de Motoristas por Aplicativo em BH, 13 itens comp�em a pauta pleiteada pelos condutores. As principais delas s�o o reajuste de 30% no valor pago aos motoristas em rela��o ao tempo e � quilometragem rodada e redu��o da taxa que fica com as empresas para 12%. Hoje, segundo Iori, o percentual gira em torno de 25%, mas chega a at� 50% para as companhias.
 

Supremo decide 


Com diferentes leis que regulam o transporte por aplicativos no Brasil, o Supremo Tribunal Federal (STF) liberou a opera��o das empresas no Brasil ontem. A decis�o foi tomada por unanimidade. A corte se baseou no princ�pio da livre concorr�ncia. Com isso, os munic�pios podem fiscalizar o servi�o, mas n�o proibir a circula��o ou estabelecer medidas para restringir a atua��o.

A decis�o do Supremo tamb�m poder� acabar com a guerra jur�dica de liminares que autorizaram e proibiram a circula��o dos motoristas em v�rias cidades do pa�s, como S�o Paulo e Fortaleza.

Na Grande BH, o caso mais emblem�tico aconteceu em Confins, cidade que abriga o aeroporto internacional. L�, a prefeitura local restringiu a opera��o das empresas, obrigando-as a se registrarem na Junta Comercial do munic�pio. 

(Com Guilherme Paranaiba e Ag�ncia Brasil) 


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