Atividade f�sica feita com regularidade reduz a ansiedade do cachorro e trabalha diversos problemas de comportamento, como o h�bito de destruir objetos ou latir em excesso. Mas quem tem cachorro tamb�m sabe como pode ser dif�cil encontrar tempo para lev�-lo para passear com a frequ�ncia e a aten��o que ele merece.
Basta baixar o aplicativo, dispon�vel para Android e IOS, colocar o endere�o e informa��es sobre o cachorro – como porte, ra�a e idade –, explicar como � o comportamento dele e selecionar uma das modalidades dispon�veis na cidade: passeios recorrentes, di�rios e na hora que a pessoa desejar. A partir disso, a DogHero indica o passeador com o perfil mais adequado para atender aquela demanda. Os passeios t�m dura��o de 30 minutos ou uma hora e custam entre R$ 17 e R$ 26. O pagamento � feito pelo aplicativo via cart�o de cr�dito. E, no m�s de lan�amento do servi�o na cidade, a empresa vai dar o primeiro passeio como cortesia. Basta utilizar o cupom 1VOLTINHABH.
A aten��o � exclusiva – o passeador caminha com um cachorro por vez ou com dois, se pertencerem � mesma fam�lia. O cliente � avisado pelo app quando o passeio come�a e pode acompanhar o trajeto em tempo real pelo celular. O passeador ainda envia fotos e v�deos do animal para garantir que ele est� bem. Caso o cachorro tenha algum mal-estar durante a atividade, a empresa reembolsa eventuais gastos com veterin�rio, exames e medicamentos em at� R$ 5 mil.
O passeador F�bio Henrique de Arruda, de 40 anos, dono de tr�s cachorros e um gato, fez uma reviravolta na vida pelo amor aos animais, um carinho que come�ou cedo. “Desde crian�a. Tenho uma paix�o muito grande, � prazeroso trabalhar com isso. Trabalhei por 16 anos com engenharia eletr�nica. Hoje eu vivo”, conta. Para ele, passear com os c�es vai al�m de simples caminhada. “� uma responsabilidade muito grande. N�o trato (os animais) como cachorro, os trato como meus filhos peludos”, explica.
F�bio e os outros passeadores tiveram que passar por um treinamento em tr�s etapas para integrar o aplicativo. Primeiro, o candidato faz um curso online elaborado por Alexandre Rossi, especialista em comportamento animal. Depois, passa por uma prova, tamb�m online. Se for aprovado, � convidado para uma prova pr�tica, na qual t�cnicos avaliam se o candidato tem perfil para ser um passeador. “Optamos por fazer isso porque o centro da nossa aten��o � a seguran�a dos pets”, afirma o gerente de opera��es do aplicativo, Felipe Macario. Ele caracteriza as etapas como complexas. “� curioso, apenas 15% dos candidatos se tornam passeadores”, disse.
HOTEL Sheilla M�rcia Barbosa da Silva Soares, de 33 anos, � apaixonada por cachorros desde pequena e, h� dois anos, fez do amor sua profiss�o. Al�m do passeio, ela presta servi�o de hospedagem e de pet sitter – quando o prestador de servi�os vai at� a casa do cliente cuidar do animal em determinados hor�rios do dia. Mas, para isso, mudou toda a sua rotina e a casa. “N�o � casa de humanos mais. Vendemos quase todos os m�veis para deixar mais espa�o para eles correrem, brincarem. Deixamos s� os m�veis b�sicos: sof�, uma mesinha de dois lugares para refei��es... Temos gradinhas em todas as portas para separ�-los na hora das refei��es”, contou Sheilla, que recebe uma m�dia de quatro animais por dia. O servi�o pode custar de R$ 55 a R$ 70.
Ela mora com o marido e conta que adorava receber os amigos e, por causa dos cachorros, a maioria parou de ir � sua casa para o cafezinho da tarde. “As festinhas de fam�lia, Natal e Ano-Novo, n�o s�o mais comemoradas com humanos. Outra coisa: raras vezes sa�mos juntos. Sempre um fica com os cachorros enquanto o outro marca presen�a nos compromissos. Al�m disso, come�amos a tomar cuidado com as coisas que ficam ao alcance dos cachorros. Tivemos que colocar algumas prateleiras para os produtos ficarem mais no alto, temos que lembrar sempre de fechar a porta da dispensa por causa dos produtos de limpeza”, completou. Ela contou que a demanda tem aumentado cada vez mais. A maioria dos que contratam o servi�o � jovem, entre 30 e 40 anos.
Ela conta que come�ou os trabalhos por meio do app como passeadora e j� criou at� sua rede de clientela por fora. “Comecei por l�. A ideia do aplicativo � boa. Eles t�m um treinamento online legal. Para quem vai usar o aplicativo ou qualquer outro servi�o de hospedagem de c�es ela d� uma dica: “Antes de deixar seu pet em algum hotelzinho ou hospedagem domiciliar, v� e conhe�a o local, o respons�vel, veja como � a rotina. Procure refer�ncias, d� uma olhada nas redes sociais do prestador de servi�o. N�o se atenha apenas a pre�o”.