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Como mulheres reencontraram a maternidade virando volunt�rias

No dia dedicado a elas, EM homenageia mulheres que deixam os pr�prios afazeres para cuidar voluntariamente de crian�as com quem n�o t�m la�os, mas que tratam como filhos do cora��o


postado em 12/05/2019 06:00 / atualizado em 12/05/2019 09:40

Maria Mônica, Maria Rosângela, Maria José e Ana Soares recebem carinho e reconhecimento dos participantes do Projeto Providência: segunda maternidade(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press )
Maria M�nica, Maria Ros�ngela, Maria Jos� e Ana Soares recebem carinho e reconhecimento dos participantes do Projeto Provid�ncia: segunda maternidade (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press )

O pequeno Luan Carlos de Souza Braga, de 4 anos, aprendeu bem cedo a demonstrar seu afeto: abra�a com vontade, d� beijinhos sem parcim�nia e j� conhece palavras que saem com espontaneidade e vibram no ar at� encontrar o cora��o mais pr�ximo. Na tarde de quinta-feira, o menino n�o se conteve diante de Maria Jos� Cardoso Vasconcelos, de 68, vi�va, m�e de tr�s filhos e av� sete vezes. “Gosto muito dela. Minha m�e, Luciana, sabe disso, viu? E ela deixa”, disse o menino, risonho, que participa do Projeto Provid�ncia, da Arquidiocese de Belo Horizonte, no Bairro Jardim Vit�ria, Regi�o Nordeste da capital.

Neste Dia das M�es, a sintonia fina entre as duas gera��es t�o distantes ganha mais sentido e se amplia para mais de 500 crian�as e adolescentes da Unidade Vila Maria, onde um grupo de apoio, formado por 22 mulheres volunt�rias, que s�o uma esp�cie de “m�es de todo mundo”, ajuda as equipes nas tarefas do dia a dia. “Ficava sozinha em casa, triste. Tudo mudou de um ano para c�, pois, no meio da meninada, recuperei a alegria de ser m�e”, confessa Maria Jos�.

Satisfeita da vida com os novos rumos, ela revela que, por certo tempo, chegou a ficar meio sem destino. O consolo estava no croch�; a esperan�a, nas m�os de Deus. “Fiquei vi�va, a fam�lia criada, cada um no seu caminho. Quase me deu depress�o”, diz, com sinceridade e certa de que boa companhia faz bem em qualquer idade ou lugar. “Agora, os meninos vivem l� em casa, �s vezes v�o at� cinco juntos. Ontem mesmo, o Luan me gritou, em frente � igreja (Nossa Senhora M�e da Divina Provid�ncia) e foi comigo. N�o tem nada melhor do que essa turminha... e os netos, claro””, conta Maria Jos�. Ela lembra que tomou conhecimento do projeto conversando com uma amiga de longa data. “Falou das atividades, da import�ncia para a comunidade, da for�a do conv�vio. Vim conhecer e agora n�o quero mais sair. Durante algumas horas, somos mam�es de novo e com muitas criancinhas ao redor.”

A experi�ncia se torna igualmente produtiva e feliz para as demais integrantes do grupo de apoio que ajuda na cozinha cortando legumes para o preparo dos alimentos, socorre as adolescentes na hora de preparar um “caderno surpresa” de receitas para o domingo, ouve com aten��o os anseios dos garot�es e vira “m�e de segunda viagem” ou “m�e para toda obra”. “Na verdade, somos ‘m�es reservas’”, brinca Maria M�nica dos Reis, de 77, tamb�m vi�va, com uma filha casada e uma neta. “Conheci o projeto em 2002 e, al�m de recuperar o gostinho da maternidade, pude descobrir minha aptid�o para a pintura. Tenho muitos quadros em casa, desenvolvi o lado art�stico.” Com um sorriso aberto, Maria M�nica concorda com as amigas em todos os aspectos da vida compartilhada. “Nada de ficar em casa no sof�. Somos bem �teis como volunt�rias.”


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