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Estado de Minas

Postos e centros especializados registram lota��o em BH por causa da dengue

Depois de registrar a semana com maior alta nos casos prov�veis da virose no ano, capital mineira sofre para atender pacientes. UPAs seguem sob press�o


postado em 12/05/2019 06:00 / atualizado em 12/05/2019 10:29

Na véspera do Dia das Mães, o programa de Vera Lúcia Silva do Prado, de 66 anos, e da filha, a pedagoga Alexandra Silveira, de 43, ambas com dengue, foi procurar atendimento(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press )
Na v�spera do Dia das M�es, o programa de Vera L�cia Silva do Prado, de 66 anos, e da filha, a pedagoga Alexandra Silveira, de 43, ambas com dengue, foi procurar atendimento (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press )

 

A v�spera do Dia das M�es foi dia de cuidar da sa�de – e evitar que a picada do mosquito Aedes aegypti provoque mais estragos, principalmente na comemora��o em fam�lia neste domingo. Na manh� de ontem, munidas de exames e com esperan�a de rapidez, a pedagoga Alexandra Silveira, de 43 anos, moradora do Bairro Tirol, na Regi�o do Barreiro, e a m�e, Vera L�cia Silva do Prado, de 66, foram juntas ao Centro de Atendimento � Dengue (CAD) na Regional Barreiro, em Belo Horizonte, capital que j� registra quatro mortes em decorr�ncia da doen�a. “Minhas plaquetas est�o muito baixas, da� a preocupa��o. N�o se pode brincar com isso“, contou Vera L�cia que contraiu a enfermidade pela segunda vez.


Com dengue pela primeira vez, Alexandra tamb�m est� preocupada, consigo mesma e com a m�e. “Estou sentindo muita dor no corpo, d�i tudo. Impressionante, pois come�ou ontem (sexta-feira)”, disse a moradora do Tirol. Ao lado, Vera L�cia explicou que refez os exames para verificar se as plaquetas subiram. “Trouxe para o m�dico avaliar”, afirmou.

Hoje, os rec�m-criados tr�s CADs de BH ficar�o abertos at� 18h (veja endere�os abaixo). Ontem, at� por volta das 11h, apenas pela unidade Barreiro j� haviam passado cerca de 100 pessoas. Segundo balan�o parcial da prefeitura, at� as 17h tinham procurado o CAD Nordeste 211 pacientes com sintomas. Outros 174 foram � unidade Venda Nova, totalizando cerca de 500 pessoas antes mesmo do fechamento dos dados .

Tamb�m sentindo dores por todo o corpo, Jo�o Batista Dantas, de 60, aposentado, disse que come�ou a passar mal na sexta-feira e achou melhor ir direto ao novo servi�o, buscando agilidade no atendimento. J� Wellington Batista, de 22, desempregado, foi acompanhando o tio. “Achei melhor vir direto aqui. Na semana passada, fui com minha tia � UPA e ficamos l� das 14h at� 6h40 da manh� seguinte. Se tivesse vindo direto aqui, teria sido mais r�pido”, afirmou.

Segundo o gerente de Aten��o Prim�ria � Sa�de da Secretaria Municipal de Sa�de, Fabiano Gon�alves, o n�mero de atendimentos continua alto em BH, embora se projete uma queda na quantidade de casos na pr�xima semana, diante das quedas de temperatura. “Nesta �poca, em maio do ano passado, o n�mero estava reduzido, uma situa��o bem diferente da de agora”, disse Gon�alves, lembrando que a disparada de casos, em 2019, come�ou no fim de mar�o.

Mesmo com a cria��o dos CADs para desafogar as UPAs, muita gente ainda procura a segunda op��o, embora n�o funcionem no esquema “porta aberta” para os casos suspeitos de dengue. Na Regi�o Centro-Sul, a Unidade de Pronto-Atendimento no Bairro Santa Efig�nia permanecia lotada na manh� de ontem, apesar da abertura de todos os CADs e dos centros de sa�de Santa Terezinha, na Pampulha, S�o Bernardo, na Norte, e Andradas, em Venda Nova.

Na UPA Centro-Sul h� 25 leitos. Uma mulher protegida por um cobertor disse que n�o estava com dengue, e sim com doen�a respirat�ria, mas contou ter visto muita gente se queixando da doen�a que virou epidemia em BH. Outra paciente, que tamb�m preferiu n�o se identificar, aguardava atendimento: “Estou com muita dor no corpo e achei melhor vir aqui”. M�dicos e autoridades da Sa�de municipal reiteram a recomenda��o de que as pessoas com suspeita de dengue procurem os CADs, pois o protocolo garante agilidade e melhor atendimento.

 

Alerta vermelho

As plaquetas sangu�neas ou tromb�citos t�m a fun��o de estancar sangramentos, aglomerando-se e formando co�gulos em les�es nos vasos sangu�neos e evitando hemorragias. Os anticorpos que o organismo produz para combater o v�rus da dengue podem destruir essas estruturas, expondo o paciente � perda de sangue. Uma pessoa saud�vel tem entre 150 e 450 mil plaquetas. Na dengue hemorr�gica esse n�mero pode ficar abaixo de 20 mil.


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