
Um franc�s, de 45 anos de idade, foi preso na manh� desta ter�a-feira depois de tentar entrar em uma escola particular de Belo Horizonte que fica no Bairro Santa Tereza, Regi�o Leste da capital. Segundo a Pol�cia Militar, ele gritava e tentava abrir o port�o da escola, na Rua Salinas, utilizando um fac�o. As marcas da arma branca ficaram na porta de metal da unidade de ensino.
Para a pol�cia, o franc�s disse que a filha estuda no local e a m�e n�o o estaria deixando ter contato com ela. J� uma funcion�ria do local garantiu que ele � n�o � pai, mas padrasto, e que ap�s o fim recente do relacionamento com a m�e da crian�a, n�o estaria mais autorizado a ter contato com a menina, de 7 anos. A m�e, de 29 anos, que tamb�m compareceu � delegacia, confirmou que o franc�s n�o � pai da crian�a e que desautorizou a presen�a dele depois do fim da rela��o dos dois.

Visivelmente abalada com o risco causado por seu ex-companheiro, ela contou que teve um relacionamento com ele por seis anos, que chegou ao fim no carnaval de 2019, quando ele a agrediu com um soco no rosto. Na �poca, ela trabalhava com ele no albergue que o franc�s � dono na Rua Eurita, tamb�m no Bairro Santa Tereza e bem perto da escola.
"De dois anos para c� o relacionamento estava insuport�vel, era s� briga. Depois da agress�o ele me expulsou do albergue, eu retornei para a casa da minha m�e e a� as coisas pioraram", diz ela. "Ele ficava mandando mensagem o tempo todo. Eu escondi desde as agress�es anteriores por medo", acrescenta. A mulher conta que ele tamb�m tem um hist�rico de viol�ncia, com ocorr�ncias envolvendo vizinhos e uso de drogas.
Quando descobriu o fato de hoje na escola, ela imaginou que o objetivo pode ter sido intimid�-la. "Talvez eu seria a primeira. Ele foi para me deixar com medo, porque a pr�xima se ele tivesse oportunidade seria comigo. Estou em p�nico, desde ontem n�o consegui dormir e estou tremendo o tempo todo. Estou com medo at� de sair para procurar trabalho", completa.
Problema na escola come�ou na segunda-feira
Ainda de acordo com uma funcion�ria da escola, que pediu para n�o ser identificada, o homem tomou conhecimento sobre a proibi��o dele pegar a crian�a ao fim das aulas na tarde dessa segunda-feira, quando a av� j� estava no local para levar a menina para casa.
Na ocasi�o, ele j� demonstrou n�o concordar com situa��o e precisou ser contido para n�o invadir a escola. Uma funcion�ria chegou a ser empurrada e o homem prometeu voltar ao local. Ele cumpriu a promessa nesta ter�a-feira, mas no turno contr�rio ao que a crian�a que ele alega ser filha estuda. A menina � matriculada no hor�rio de 13h �s 17h30.
Segundo os cabos da PM Daniel Braga e Walisson Celestino, o franc�s mesmo depois de ser preso continuou sustentando que � pai da garota e alegou que foi at� a escola para ver a crian�a. Mas como isso aconteceu em um hor�rio diferente do dela, tamb�m � poss�vel que ele tenha ido em busca de uma funcion�ria espec�fica, que o impediu de entrar na unidade ontem. A Pol�cia Civil vai investigar o caso.
Pais de alunos estavam na escola no momento em que o homem chegou com fac�o. Ele usou o objeto, inclusive, para bater no port�o de fora e conseguiu arrombar a primeira porta, danificando a entrada da escola, que tem cerca de 200 alunos, do ber��rio ao quinto ano do ensino fundamental. Um segundo port�o o manteve sem acesso �s crian�as.
Um dos pais que presenciou a cena estava do lado de fora da escola quando viu franc�s bater com o fac�o na porta de metal. "Eu deixaria meu filho e minha esposa, mas depois do que vimos nenhum dos dois desceu. Fui acompanhando ele de carro e informando a pol�cia, at� que ele foi preso", afirma.
Na hora o pai de aluno conta que foi muito nervoso. "A gente pensa na hora em casos de massacres como Suzano e Jana�ba. N�o sei o que poderia acontecer se ele tivesse entrado. A gente s� pensa no risco bem ao lado dos nossos filhos", afirma.
Uma m�e que estava do lado de dentro da unidade conta os momentos de terror que viveu. "Foi simplesmente terr�vel. A gente escutou o barulho e entendemos primeiro que era algu�m que passou na rua e chutou. Mas de repente uma funcion�ria mandou a gente descer com as crian�as e a sensa��o foi a pior poss�vel. Se ele tivesse conseguido abrir o port�o, n�o estar�amos aqui para contar hist�ria", afirma a m�e.
Um dos pais que presenciou a cena estava do lado de fora da escola quando viu franc�s bater com o fac�o na porta de metal. "Eu deixaria meu filho e minha esposa, mas depois do que vimos nenhum dos dois desceu. Fui acompanhando ele de carro e informando a pol�cia, at� que ele foi preso", afirma.
Na hora o pai de aluno conta que foi muito nervoso. "A gente pensa na hora em casos de massacres como Suzano e Jana�ba. N�o sei o que poderia acontecer se ele tivesse entrado. A gente s� pensa no risco bem ao lado dos nossos filhos", afirma.
Uma m�e que estava do lado de dentro da unidade conta os momentos de terror que viveu. "Foi simplesmente terr�vel. A gente escutou o barulho e entendemos primeiro que era algu�m que passou na rua e chutou. Mas de repente uma funcion�ria mandou a gente descer com as crian�as e a sensa��o foi a pior poss�vel. Se ele tivesse conseguido abrir o port�o, n�o estar�amos aqui para contar hist�ria", afirma a m�e.
O homem ficou t�o enfurecido que tamb�m depredou uma viatura da Pol�cia Militar. Uma patrulha integrada do Batalh�o de Tr�nsito e do 16º Batalh�o passava pelo local e fez a pris�o.