
A dor de cabe�a dos moradores de Bar�o de Cocais (Regi�o Central) tamb�m chega, a partir desta quinta-feira (16), aos passageiros que usam a Estrada de Ferro Vit�ria a Minas (EFVM) para transitar entre a capital mineira e a capixaba. A mineradora Vale vai interditar parte da ferrovia, justamente a que circunda as imedia��es da cava da Mina de Gongo Soco, onde est� a Barragem Sul Superior, que corre risco m�ximo de rompimento desde 22 de mar�o.
Com isso, quem sai de BH e vai para Vit�ria vai precisar ir de �nibus at� a Esta��o Dois Irm�os, em Bar�o de Cocais, e continuar a viagem de trem. No sentido contr�rio, quem sai do Esp�rito Santo vem de trem at� Bar�o e termina de chegar em Belo Horizont de �nibus.
Segundo a Vale, n�o haver� custo adicional para o passageiro. Contudo, a mineradora admite a possibilidade de aumentar o tempo de viagem.
Quem preferir pode pedir o reembolso da passagem. Para isso, � preciso se dirigir, no prazo de at� 30 dias, a qualquer uma das esta��es localizadas ao longo da ferrovia. Mais informa��es podem ser repassadas pelo telefone 0800 285 7000.
As mudan�as seguem orienta��es da Ag�ncia Nacional de Minera��o (ANM), depois que o talude norte – parte da encosta logo abaixo da barragem, semelhante a escadinhas – da Barragem Sul Superior se movimentou nessa ter�a-feira (14).
De acordo com o coordenador-adjunto da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec), tenente-coronel Fl�vio Godinho, a princ�pio, em caso de rompimento do talude, o material cairia na cava existente abaixo dele e seria integrado ao meio ambiente. Contudo, os riscos de colapso da Sul Superior seriam consider�veis.
“O problema � que a cava est� atr�s da barragem e, dependendo da quantidade de material que cair e da for�a com que isso ocorrer, pode impactar em algo na barragem, podendo levar ao rompimento”, avisou Godinho. “N�o podemos afirmar com certeza as consequ�ncias, pois elas dependem de outros fatores tamb�m”, acrescentou.
Em nota, a Vale pediu “desculpas pelo inconveniente”. Tamb�m ressaltou que a cava e a barragem da Mina de Gongo Soco “s�o monitoradas 24h por dia”.
Com informa��es da Vale