(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Rede de monitoramento de ataques a banco n�o impediu a��o ousada no Sul de Minas

Quadrilha que assaltou banco em Pouso Alegre conteve viaturas da PM com fuzis de alto alcance, usou ref�ns em cerco vigiado durante 1 hora e organizou fuga em seis ve�culos


postado em 21/05/2019 06:00 / atualizado em 21/05/2019 08:41

Segundo a Polícia Militar (PM), eram entre 15 e 20 homens na ação. Eles se dividiram em posições estratégicas. Enquanto parte entrou no banco e provocou a explosão para acessar o cofre do penhor, outro grupo ficou do lado de fora para impedir a aproximação de policiais e moradores
Segundo a Pol�cia Militar (PM), eram entre 15 e 20 homens na a��o. Eles se dividiram em posi��es estrat�gicas. Enquanto parte entrou no banco e provocou a explos�o para acessar o cofre do penhor, outro grupo ficou do lado de fora para impedir a aproxima��o de policiais e moradores

Passavam das 2h da madrugada quando tiros e explos�o interromperam o sono de moradores de Pouso Alegre, no Sul de Minas Gerais. A a��o organizada dos criminosos levou medo e encurralou at� mesmo policiais militares. Com armas de grosso calibre, entre 15 e 20 assaltantes atacaram um banco na cidade e avan�aram sobre o cofre do penhor, onde ficam guardadas joias. Parte do bando deu cobertura atirando contra os agentes de seguran�a e rendendo pessoas que passavam pelo local.

Os ref�ns foram obrigados a ficar em uma rotat�ria.

Tr�s suspeitos foram presos no interior de S�o Paulo, at� o fechamento desta edi��o. A ousadia venceu at� mesmo diante do refor�o para coibir esse tipo de crime. Uma rede de monitoramento j� est� em funcionamento na regi�o, mas ainda assim n�o impediu novo ataque de quadrilhas especializadas, embora esse tipo de ocorr�ncia venha diminuindo no estado, segundo a Secretaria de Seguran�a P�blica (Sesp) de Minas.

Entre 15 e 20 homens participaram do crime. “Fortemente armados, eles cercaram um quarteir�o onde est� localizado o banco, pr�ximo ao Centro da cidade. Jogaram miguelitos – materiais feitos com pregos para furar pneus de ve�culos – e usaram vigias em todas as esquinas”, explicou o coronel Oterson Luis Nocelli, comandante da 17ª Regi�o da Pol�cia Militar (PM).

Viaturas da PM foram acionadas, mas n�o conseguiram chegar pr�ximo da �rea cercada pelos assaltantes. Houve trocas de tiros. “A a��o demorou cerca de uma hora. As guarni��es foram acionadas, mas tiveram dificuldade de se aproximar devido ao poder de fogo deles. Teve troca de tiros, e os criminosos conseguiram fugir em seis ve�culos. Eles tinham criminosos com fuzis bem posicionados”, contou o comandante.

O bando usou explosivos na ag�ncia e teve acesso ao cofre do penhor. No entanto, ainda n�o h� informa��es se os criminosos conseguiram levar algum material. Enquanto o roubo ocorria, parte do bando rendeu moradores, que tiveram que ficar no meio de uma rotat�ria. Carros e at� �nibus foram abordados. C�meras de seguran�a de estabelecimentos comerciais e casas vizinhas mostraram os moradores acuados. “Eles fizeram uma conten��o. As pessoas que passavam pela rua, que � de grande movimenta��o, foram obrigadas a ficar contidas ali para evitar o acionamento da PM. Eles delimitaram a �rea de a��o da quadrilha”, comentou o comandante.

C�psulas de calibre 762 e 556, usadas em fuzis, foram apreendidas nas proximidades onde a organiza��o criminosa agiu. Uma grande opera��o foi montada por policiais militares de Minas Gerais e S�o Paulo para tentar encontrar os assaltantes.


O bando fugiu em seis ve�culos em dire��o a S�o Paulo. Segundo a PM, os criminosos passaram por Ouro Fino e Jacutinga at� entrar no territ�rio paulista. Tr�s suspeitos foram presos em Mogi Gua�u. A pol�cia investiga se eles tiveram participa��o no ataque. “Encontramos, com eles, dois ve�culos que tiveram placas clonadas, sendo um deles com placas de Belo Horizonte. Os autom�veis n�o participaram diretamente da a��o; pode ser que os criminosos tiveram participa��o indireta”, explicou o coronel Oterson Luis Nocelli.

Impressionante
A suspeita da PM � de que a quadrilha especializada seja de S�o Paulo. “Essas organiza��es de S�o Paulo tem esse alto poderio. Eles j� fizeram a��es semelhantes em Uberaba e Passos, e em algumas cidades do interior de S�o Paulo, mas, impressiona o fato de eles invadirem uma cidade maior, como Pouso Alegre. Normalmente eles agem em munic�pios menores”, disse o comandante.

Por meio de nota, a Sesp informou que os crimes de ataque a bancos est�o diminuindo. Neste ano, de janeiro a mar�o, foram registradas 12 ocorr�ncias. No mesmo per�odo de 2018, haviam sido 27 registros. A pasta informou, ainda, que integrantes da rede de monitoramento atuaram na ocorr�ncia. “H� v�rios profissionais envolvidos, trabalhando, inclusive na ocorr�ncia. Por raz�es de seguran�a e estrat�gia, os trabalhos desenvolvidos n�o podem ser divulgados. Pol�cia Civil e Pol�cia Militar prestar�o informa��es sobre os criminosos assim que poss�vel”, diz a nota.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)