
Em clima de muita tristeza e como��o, come�aram na manh� desta quarta-feira os vel�rios das quatro pessoas assassinadas nessa ter�a-feira (21) em Paracatu, na regi�o Noroeste de Minas.
Ap�s esfaquear a ex-namorada na casa da m�e dele, o autor dos homic�dios entrou em uma igreja evang�lica e disparou v�rios tiros de arma de fogo contra fi�is.
O corpo da ex-namorada do atirador, Heloisa Vieira Andrade, de 59, foi encaminhado para o vel�rio e sepultamento em Uberl�ndia, no Tri�ngulo, onde moram parentes dela.
Os corpos das outras tr�s v�timas s�o velados em Paracatu: Ant�nio Rama, de 67, na Funer�ria S�o Pedro; Marilene Martins de Melo Neves, de 52, e Ros�ngela Albernaz, de 50, na Funer�ria S�o Jo�o. Eles dever�o ser sepultados no final da tarde desta quarta.
A trag�dia aconteceu na Igreja Batista Shalom, situada no Bairro Bela Vista. Segundo a Pol�cia Militar (PM), o assassino foi at� a casa da m�e dele, onde tamb�m estavam a irm� e a ex-namorada dele. L�, desferiu uma facada no pesco�o de Helo�sa.
Em seguida, o atirador correu para o templo onde efetuou os disparos, usando uma garrucha calibre 36 caom capacidade para um tiro. Inicialmente, ele matou dois idosos com tiros na cabe�a, sendo um deles Antonio Rama, pai do pastor Evandro Rama, que celebrava o culto no momento do ato.
Instantes depois, pegou outra mulher como ref�m. A Pol�cia Militar (PM) chegou ao local da ocorr�ncia e, neste momento, tentou negociar. Contudo, Rudson matou a ref�m.
Os policiais militares ent�o atiraram na clav�cula do criminoso.
O pastor da igreja, Evandro Rama, fraturou um dos p�s quando tentava fugir do local.
De acordo com o porta-voz da Pol�cia Militar, major Fl�vio Santiago, policiais que estavam em patrulha pr�ximo ao local evitaram um massacre maior. “Temos a informa��o de que ainda havia 20 pessoas no local e ele estava com mais seis cartuchos intactas, se a PM n�o tivesse chegado a tempo, a situa��o seria muito pior”, disse.
Em depoimento ao Estado de Minas, um militar que frequenta a igreja informou que, esporadicamente, Rudson tamb�m assistia aos cultos no templo.
Segundo a PM, ele j� teve problemas com drogas e teria deixado a igreja por esse motivo. Conforme relatos de moradores de Paracatu, Rudson reclamava de ouvir vozes. “Tudo indica que foi um surto (psic�tico)”, afirmou o tenente-coronel Luiz Magalh�es, do 45ª Batalh�o de Pol�cia Militar de Paracatu.
*Estagi�rio sob supervis�o do editor Benny Cohen