
A �rea da sa�de de Belo Horizonte tamb�m foi afetada pela greve geral nesta sexta-feira contra a reforma da Previd�ncia e cortes na �rea da educa��o pelo governo federal. Os centros de sa�de da capital mineira est�o abertos, por�m, alguns servi�os n�o s�o realizados.
Nesta manh�, a movimenta��o era tranquila no Centro de Sa�de Cachoeirinha, na Regi�o Noroeste de BH. Flaura Bruna, de 34 anos, procurou por atendimento ao acordar com dores abdominais. "Quem est� chegando, est� sendo atendido. E demorou cerca de 20 minutos, o que corresponde a um tempo m�dio mesmo para atendimento. Tem dois m�dicos trabalhando", contou. Funcion�rios da unidade de sa�de disseram que est�o atendendo apenas ocorr�ncias de urg�ncia.
O atendimento tamb�m � limitado no Centro de Sa�de Para�so, na Regi�o Leste de Belo Horizonte. Segundo funcion�rios, apenas urg�ncias e pacientes com suspeita de dengue est�o sendo atendidos. Mas, Ant�nio Francisco da Silva, de 62, foi ao posto para medir a press�o. "Foi bem rapidinho. Coisa de 15 minutos. O �nico problema � que eu precisava de pegar medicamentos na farm�cia, que est� fechada. Mas, tenho um estoque e voltarei na segunda-feira", disse. Ele � favor�vel a paralisa��o: "Toda manifesta��o pac�fica � v�lida", disse.
A Secretaria Municipal de Sa�de da capital informou nesta manh� que todos os centros e sa�de est�o abertos, mas s� ter� um balan�o da ades�o dos servidores ao protesto no fim do dia.
O presidente do Sindicato dos Servidores e Empregados P�blicos de Belo Horizonte (Sindibel), Israel Arimar, disse nesta manh� que as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) da capital operam hoje com at� 40% dos funcion�rios. Nos centros de sa�de, h� varia��o do quadro das equipes pela manh�. Em algumas unidades, o em.com.br apurou que o servi�o de farm�cia n�o est� funcionando hoje. Em outras, n�o houve coleta de exames.