
A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) de Belo Horizonte se manifestou contra a paralisa��o dos metrovi�rios realizada nesta sexta-feira na greve geral. Devido ao ato, nenhuma composi��o rodou na capital mineira. O protesto aconteceu mesmo com decis�o do Tribunal Regional do Trabalho de Minas Gerais que determinou a escala m�nima. O servi�o ser� retomado �s 5h15 de s�bado.
Veja como foi o protesto nesta manh�
Por meio de nota, a CBTU mostrou consterna��o "em face do descumprimento da ordem judicial" e informou que vai tomar as medidas cab�veis. Al�m disso, ressaltou que vai apurar a situa��o de trabalhadores que aderiram ao movimento.
“A Companhia esclarece que tomar� todas as provid�ncias legais, em raz�o do ato, bem como adotar� a��es internas para apurar a a��o dos empregados que n�o se apresentaram em seus postos de trabalho, conforme determinado na liminar deferida pelo desembargador e 1º Vice-Presidente do TRT, M�rcio Fl�vio Salem Vidigal”, disse, em nota.

A liminar foi concedida pelo TRT a pedido da companhia e imp�e ainda multa de R$ 200 mil. Nessa quinta-feira, Sindicato dos Metrovi�rios (Sindimetro-MG) informou ao Estado de Minas que foi notificado sobre a decis�o judicial por volta das 11h30. Portanto, n�o seria poss�vel desmobilizar a categoria �s v�speras da paralisa��o.
Esta��es fechadas
Nesta sexta-feira, nenhuma esta��o do metr� foi aberta. Muitos moradores foram surpreendidos. "Em raz�o dessa decis�o da categoria, todas as 19 esta��es do metr� encontram-se fechadas e assim permanecer�o ao longo de todo o dia", informou a CBTU por meio de nota enviada mais cedo.
Preju�zos no com�rcio
A C�mara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) lamentou os reflexos negativos na economia municipal devido a paralisa��o dos metrovi�rios. O ato, segundo a CDL, teria diminu�do o fluxo de consumidores na cidade. “A alegada legitimidade do movimento, argumento de seus l�deres, � uma quest�o jur�dica. Mas, em nosso entendimento, qualquer raz�o que eles venham a ter se perde quando a liberdade da maioria da popula��o � afetada”, afirmou, por meio de nota, o presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva.
Segundo ele, a CDL busca, junto aos Poderes constitu�dos, a preserva��o do percentual legal m�nimo de atendimento do referido meio de transporte � popula��o, “de modo a garantir que os
trabalhadores do com�rcio e consumidores n�o fiquem privados do leg�timo direito de comparecer
aos seus postos de trabalho, bem como de efetuar suas compras, comparecer a escolas, consultas
m�dicas, e tantos outros compromissos di�rios”.