'A gente reage como se fosse a fam�lia da gente': bombeiro se emociona ao salvar beb� engasgado

 

Uma situa��o contornada de emo��o, que requer t�cnica e muito sangre frio. Na noite desta ter�a-feira (18), por volta das 20h, o sargento Fl�vio Augusto, filiado ao Corpo de Bombeiros, salvou uma crian�a de apenas sete dias. O pequeno havia se engasgado com leite materno.

“A solicitante ligou para o atendimento e disse que tinha um beb� engasgado. Imediatamente, a teleatendente de plant�o me passou o telefone e eu tentei as t�cnicas mais tradicionais, como bater nas costas do beb�, mas n�o deu certo”, relata o militar.

Ap�s o momento de apreens�o, o sargento optou por outra manobra. “Eu disse pra ela pairar a boca sobre o nariz e boca da crian�a e sugar. Logo depois, o beb� j� come�ou a chorar”, conta. Segundo ele, o choro � uma manifesta��o de que o sufocamento foi superado.

Diante da ocorr�ncia, o militar n�o escondeu a como��o. “Agora, � agradecer a Deus pela profiss�o que eu exer�o hoje. A gente est� aqui de plant�o 24 horas � disposi��o da comunidade. � muito gratificante, ainda mais pra mim porque tenho um filho de quatro anos. A gente reage como se fosse a fam�lia da gente”, emociona-se.

 

De acordo com a corpora��o, o rec�m-nascido vive na Rua Asc�nio Burlamarque, Bairro Comiteco, Regi�o Centro-Sul de BH. Depois do atendimento, o militar orientou a m�e para que ela levasse a crian�a ao pediatra, com objetivo de certificar as condi��es de sa�de dela.

 
Outro caso 

 

 

 

Durante a tarde desta ter�a, os bombeiros salvaram outra crian�a com engasgamento da mesma maneira da supracitada. Linda Valentina perdeu a respira��o enquanto a av� dava banho e percebeu que a respira��o havia parado.

 

“Minha m�e viu uma gosminha na garganta da beb�, tentou tirar com a fralda, mas n�o conseguiu. Ela foi ficando com o corpo mole, ent�o minha m�e mandou ligar para os bombeiros”, contou a m�e da crian�a, Mileide L�cia, de 22 anos.  

 

Assim que o sargento Silvio Martins Pinto assumiu a liga��o, viaturas foram enviadas para a resid�ncia da v�tima. Enquanto isso, ele passou a orientar a m�e para que ela fizesse os procedimentos corretos para desengasgar a crian�a.

 

“O bombeiro falou pra colocar ela pra baixo e bater nas costas. Como ela n�o cuspiu, ele mandou sugar o nariz e a boca dela. S� assim ela foi voltando, bem devagarinho”, relatou a m�e.

 

As vias a�reas da crian�a foram desobstru�das e ela voltou a respirar normalmente. Por se tratar de rec�m-nascido, a m�e foi orientada a comparecer a uma unidade de pronto-atendimento para que um profissional de sa�de avaliasse a crian�a.