
Um dos pontos mais discutidos com a entrada dos aplicativos de transporte no mercado diz respeito � quest�o das caracter�sticas do trabalho desenvolvido pelos motoristas e entregadores, interferindo diretamente na economia. Enquanto permitem aos condutores uma liberdade de atua��o, com controle da pr�pria jornada e se tornam op��o de servi�o em um contexto de corte de postos formais de trabalho, as empresas tamb�m praticam um pre�o considerado baixo pelos condutores e n�o t�m nenhum tipo de v�nculo com eles. Em consequ�ncia, quem dirige termina se expondo a longas jornadas para obter rendimentos almejados sem a prote��o de benef�cios trabalhistas. Em contrapartida, a chegada de apps de entrega, por exemplo, abre possibilidades para empres�rios elevarem o faturamento e manter a equipe de colaboradores sem sobressaltos.
Mais retorno e esfor�o


Op��o para 5,5 milh�es
O Estado de Minas publica desde domingo a s�rie “Para onde vamos”, na qual discute os impactos positivos e negativos dos aplicativos de transporte de passageiros e mercadorias no cotidiano dos belo-horizontinos. No primeiro dia, especialistas, usu�rios e empresas falaram sobre a populariza��o dos patinetes el�tricos e a necessidade de se criarem leis para regulamentar o uso nas ruas de BH. A edi��o de segunda-feira abordou os gargalos criados por servi�os como Uber, Cabify e 99pop no tr�nsito da capital, em contrapartida � simplifica��o dos deslocamentos. Ontem, o foco foi a populariza��o das entregas na cidade e seus efeitos para a seguran�a do tr�nsito com a maior circula��o de motos e bicicletas a servi�o dos aplicativos.