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Estado de Minas

Nem o frio para a dengue: pelo 3� m�s, casos prov�veis batem recorde em MG

N�mero de doentes � o mais alto em 10 anos para junho, quadro que repete desde abril. Total de mortes � terceiro maior da d�cada


postado em 03/07/2019 06:00 / atualizado em 03/07/2019 07:32

Entre janeiro e março, o total de casos prováveis era inferior aos registrados no mesmo período de 2013 e 2016(foto: Rafael Neddermeyer/Fotos Públicas)
Entre janeiro e mar�o, o total de casos prov�veis era inferior aos registrados no mesmo per�odo de 2013 e 2016 (foto: Rafael Neddermeyer/Fotos P�blicas)


A atualiza��o dos n�meros da dengue em Minas Gerais coloca 2019 como o terceiro ano mais letal da doen�a desde 2010, com possibilidade de ultrapassar o recorde hist�rico de mortes causadas pela doen�a no estado. O aumento de quase 14% na quantidade de mortes confirmadas no estado, passando de 86 para 98, deixa 2010 para tr�s no ranking dos anos mais mort�feros. Apenas 2016, com 208 �bitos, e 2013, com 107, est�o � frente. O que chama a aten��o � que 137 �bitos est�o sendo investigados e, se confirmados, colocar�o 2019 na lideran�a.

Outro retrato trazido pelos novos dados divulgados ontem pela Secretaria de Estado de Sa�de de Minas Gerais (SES/MG) diz respeito ao m�s de junho, que teve a maior quantidade de casos em Minas em toda a s�rie hist�rica iniciada em 2010. Com os 19.655 diagn�sticos prov�veis no per�odo de 30 dias, que englobam confirmados e suspeitos, j� s�o 427.585 pacientes com a doen�a transmitida pelo mosquito Aedes aegypti desde 1º de janeiro.

O primeiro semestre da dengue em Minas mostra que a doen�a come�ou com n�meros inferiores aos registrados em anos epid�micos, mas foi ganhando for�a at� chegar � epidemia atual. Entre janeiro e mar�o, o total de casos prov�veis era inferior aos registrados no mesmo per�odo de 2013 e 2016. Mas, a partir de abril, a situa��o alcan�ou n�veis cr�ticos no territ�rio mineiro. Nos meses subsequentes, o estado registrou o maior n�mero de casos prov�veis dos �ltimos 10 anos no per�odo.

Um dos fatores que ajudam a explicar as milhares de pessoas infectadas pela dengue � a preval�ncia do v�rus tipo 2 entre os pacientes infectados. O Denv 2 n�o circulava havia muitos anos e, por isso, muitos moradores estam suscet�veis. Especialistas ressaltam que este tipo de v�rus � mais agressivo e que, na epidemia deste ano, provocou sequelas at� mesmo entre jovens, principalmente ao atingir o sistema nervoso central de pacientes.

O poderio do v�rus 2 tamb�m � respons�vel pelo avan�o das mortes por dengue em Minas Gerais. “� o tipo mais agressivo de todos eles. J� est�vamos prevendo que esse n�mero grande de mortes acontecesse, por causa disso”, afirmou em entrevista ao EM o diretor da Sociedade Mineira de Infectologia, Carlos Starling. “Neste ano, vimos muito mais do que nos anteriores o comprometimento dos sistemas nervoso central e card�aco de pacientes”, acrescentou Starling

Dados da Secretaria de Estado da Sa�de mostram que os idosos foram os que mais sofreram com a doen�a. Dos 86 pacientes que tiveram morte confirmada em decorr�ncia da virose, 59% eram maiores de 50 anos. Al�m disso, 67,5% apresentavam algum tipo de comorbidade, ou seja, alguma outra doen�a associada. As mulheres representam a maioria dos �bitos, com 60,5% do total de casos.

Al�m dos 98 �bitos j� confirmados pela doen�a, 137 mortes est�o sendo investigadas, dando a dimens�o do tamanho da epidemia, que pode se tornar a mais letal desta d�cada caso todas as mortes investigadas sejam confirmadas.

(foto: Arte/Paulinho Miranda)
(foto: Arte/Paulinho Miranda)


RANKING NEGATIVO Com a confirma��o de mais 12 �bitos em rela��o ao �ltimo boletim, Belo Horizonte ultrapassou Betim e agora tem 15 casos fatais e � a segunda cidade de Minas em que mais pessoas perderam a vida depois de contaminadas pela virose, ficando atr�s apenas de Uberl�ndia, que tem 16. Betim fica em terceiro, com 13. Tamb�m registraram mortes outras 32 cidades do estado.

O frio e a estiagem ajudam a diminuir a prolifera��o do mosquito Aedes aegypti e, consequentemente, tendem a frear a expans�o dos casos de cont�gio. Mesmo assim, a aten��o deve ser mantida para combate ao mosquito transmissor, alertam autoridades sanit�rias. A Secretaria de Estado da Sa�de refor�a a recomenda��o. “Pelo fato de o vetor das doen�as circular durante todo o ano, mesmo que com menor intensidade nos meses mais frios e secos (maio a setembro), os cuidados em rela��o ao controle dos focos do mosquito devem ser mantidos sempre.”

OUTRAS DOEN�AS O boletim de ontem da Sa�de estadual tamb�m traz dados da ocorr�ncia de outras doen�as no estado. Foram registrados 2.577 diagn�sticos prov�veis da febre chikungunya, sendo 73 de gestantes, cinco deles confirmados em laborat�rio at� o momento. Uma morte foi notificada para a doen�a em Minas em 2019, mas a situa��o ainda est� sendo investigada. No caso do zika v�rus, Minas registrou 1.064 casos da doen�a em 2019, dos quais 372 em gestantes.

Sa�de repassa R$ 79,5 mi a hospitais universit�rios

O Minist�rio da Sa�de anunciou ontem, em portaria publicada no Di�rio Oficial da Uni�o (DOU), a libera��o de R$ 79,5 milh�es para 48 unidades hospitalares ligadas a universidades em todo pa�s, dos quais R$ 10 milh�es para quatro institui��es em Minas Gerais. Os recursos s�o do Programa Nacional de Reestrutura��o dos Hospitais Universit�rios Federais (Rehuf), criado em 2010 e gerido pela Empresa Brasileira de Servi�os Hospitalares (Ebserh). Para Belo Horizonte, foram destinados ao Hospital das Cl�nicas da Universidade Federal de Minas Gerais R$ 3.831.269. O Hospital da Universidade Federal de Juiz de Fora receber� R$ 911.858. Em Uberaba, o Hospital de Cl�nicas da Universidade Federal do Tri�ngulo Mineiro foi contemplado com R$ 2.217.766. J� o Hospital de Cl�nicas da Universidade Federal de Uberl�ndia ter� repasse de R$ 3.799.484. 


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