postado em 31/07/2019 09:17 / atualizado em 31/07/2019 09:23
A Pol�cia Civil confirmou que pediu � Justi�a a pris�o tempor�ria do microempres�rio Paulo Henrique da Rocha, de 33 anos, principal suspeito dos assassinatos da ex-esposa Tereza Cristina Peres de Almeida, de 44 anos, e do filho dela, Gabriel Peres Mendes de Paula, de 22, na noite de segunda-feira no Bairro Ipiranga, Regi�o Nordeste de Belo Horizonte.
A representa��o foi encaminhada ao judici�rio na madrugada desta quarta-feira. “O pedido foi protocolado no plant�o forense. A medida se justifica por ser essencial para as investiga��es. Al�m disso, ap�s a morte da ex namorada e do filho dela, o principal suspeito desapareceu”, informou a Pol�cia Civil por meio de nota.
A institui��o ressalta que, mesmo que a pris�o ainda n�o tenha sido deferida pela manh�, equipes do N�cleo Especializado na Investiga��o de Feminic�dio continuam � procura de Paulo Henrique da Rocha.
Tereza e Gabriel foram assassinados por volta das 22h de segunda-feira, pr�ximo � Avenida Bernardo Vasconcelos, no Bairro Ipiranga, Regi�o Nordeste de BH. M�e e filho tinham acabado de sair de uma academia quando foram surpreendidos e baleados. Imagens de uma c�mera de seguran�a da regi�o mostram o momento em que o assassino atira contra as v�timas. Ele usava uma blusa escura de capuz e fugiu em um ve�culo sed� preto. Tereza foi atingida por quatro tiros – tr�s no peito e um na cabe�a. J� o filho dela morreu com um tiro no ouvido.
Den�ncias de agress�es culminaram na abertura de cinco inqu�ritos por viol�ncia e em tr�s pedidos de medidas protetivas contra Paulo Henrique (foto: Reprodu��o da internet/Youtube/Jornal da Alterosa)
Na edi��o desta quarta-feira, o Estado de Minas mostra que pedidos de socorro ao poder p�blico na tentativa de evitar o desfecho n�o faltaram: den�ncias de agress�es culminaram na abertura de cinco inqu�ritos por viol�ncia e em tr�s pedidos de medidas protetivas contra o suspeito. Houve tamb�m pelo menos um pedido de pris�o contra paulo Henrique, que a pol�cia diz ter sido negado pela Justi�a. “O pedido de pris�o foi feito, assim como foi informado � Justi�a o descumprimento da medida protetiva. E, com certeza, a pris�o do agressor seria important�ssima. A v�tima tamb�m poderia ter aderido ao abrigo que foi oferecido a ela, para ficar mais bem protegida nesse momento”, disse a delegada Isabella Franca, da Divis�o Especializada em Atendimento � Mulher, ao Idoso e � Pessoa com Defici�ncia e V�timas de Intoler�ncia. O Judici�rio, por�m, questiona a forma como o processo foi fundamentado. (Com informa��es de Jo�o Henrique do Vale e Larissa Ricci)