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Estado de Minas

Cuidador suspeito de maus-tratos e tortura de idosos em asilo de Santa Luzia � preso

Homem se apresentou a uma companhia da Pol�cia Militar (PM) na cidade e acabou preso por estar com um mandado de pris�o em aberto


31/07/2019 18:21 - atualizado 31/07/2019 21:16

Os crimes aconteceram em um asilo em Santa Luzia(foto: Polícia Civil / Divulgação)
Os crimes aconteceram em um asilo em Santa Luzia (foto: Pol�cia Civil / Divulga��o)

O cuidador de idosos suspeitos em participa��o na tortura de dezenas de idosos na Casa dos Idosos Acolhendo Vidas, em Santa Luzia, na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte, foi preso nesta quarta-feira. O homem, que n�o teve o nome divulgado, estava com um mandado de pris�o em seu desfavor. A propriet�ria do asilo e a filha dela est�o presas preventivamente. A Pol�cia Civil investiga tr�s mortes que teriam acontecido devido a viol�ncia e neglig�ncia desde o final de 2018.

Um mandado de pris�o contra o homem j� tinha sido pedido pela delegada Bianca Prado, respons�vel pelo inqu�rito. Segundo a Pol�cia Civil, na tarde desta quarta-feira o cuidador foi at� uma companhia da Pol�cia Militar (PM) em Santa Luzia, acompanhado de um advogado. A Justi�a expediu o mandado de pris�o no in�cio da noite e ele acabou preso. O homem ser� encaminhado para a delegacia onde dever� ser ouvido.

Na segunda-feira (29), a Justi�a mineira, por meio da comarca de Santa Luzia, converteu a pris�o da pastora, e dona do asilo, e da filha dela, para preventiva, por se tratar de um crime doloso cuja deten��o pode superar quatro anos.

As investiga��es aconteceram depois que pacientes vindos da institui��o asilar deram entrada no Hospital Madalena Calixto. Eles relaram abusos e maus-tratos ao m�dico de plant�o, que denunciou o caso � pol�cia. A dela��o do profissional da sa�de desencadeou em uma opera��o realizada da Pol�cia Civil. De acordo com a delegada Bianca Prado, ao menos tr�s mortes est�o sendo investigadas.

Sem alvar�


O asilo onde as viola��es ocorriam mudava de endere�o regularmente. Segundo a prefeitura, a vigil�ncia sanit�ria j� havia notificado a institui��o privada por irregularidades diversas vezes . Contudo, a propriet�ria e sua filha sempre abandonavam os im�veis notificados, com objetivo de ludibriar a fiscaliza��o e n�o cumprir os prazos acordados com o Executivo municipal.

Em 2017, o Minist�rio P�blico encontrou o endere�o usado � �poca e, novamente, acionou a Vigil�ncia Sanit�ria. Naquela ocasi�o, houve um levantamento das falhas e, desde ent�o, se trabalhava com prazos para adequa��o �s condi��es exigidas. No dia 10, a Vigil�ncia Sanit�ria fez uma nova notifica��o cautelar. Dessa vez, o prazo era de 15 dias para que as exig�ncias fossem cumpridas definitivamente.


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