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Estado de Minas

DVD com defeito suspende julgamento de ex-PM acusado de matar em boate de BH

Falha em m�dia que continha imagens do crime levou ao adiamento do j�ri, remarcado para outubro


postado em 12/08/2019 11:49 / atualizado em 12/08/2019 11:55

Réu diante do juíz durante interrogatório nesta segunda-feira(foto: Marcelo Almeida/TJMG)
R�u diante do ju�z durante interrogat�rio nesta segunda-feira (foto: Marcelo Almeida/TJMG)


Foi suspenso, na manh� desta segunda-feira, o julgamento do ex-policial militar Nedilson Rocha Andrade, acusado de matar Herick Viriato Parreiras Paulino na sa�da de uma boate em Belo Horizonte h� quatro anos. O motivo do adiamento foi um problema em uma m�dia que fazia parte do processo. 

A sess�o no 2º Tribunal do J�ri do F�rum Lafayette come�ou com o sorteio dos jurados, depoimento das testemunhas e o interrogat�rio de Nedilson. “No entanto, o juiz Ricardo S�vio de Oliveira, (...), aceitou pedido do Minist�rio P�blico para interromper a sess�o porque o DVD juntado ao processo, com imagens do crime, estava com defeito. Uma nova m�dia ser� solicitada � Pol�cia Civil e deve ser encaminhada posteriormente para a Justi�a”, informou o Tribunal de Justi�a de Minas Gerais (TJMG). A nova sess�o foi marcada para 23 de outubro deste ano. 

O crime ocorreu em 2 de fevereiro de 2015 na Rua Platina, Bairro Prado, Regi�o Oeste de Belo Horizonte. Na ocasi�o, segundo a Pol�cia Civil, a v�tima, que tinha 25 anos, estava no local acompanhado de amigos e familiares. Por volta das 2h, o jovem foi ao banheiro com um copo de cerveja nas m�os. Quando voltou, deixou parte da bebida cair em uma mo�a, que estava acompanhada do at� ent�o cabo da PM. 

A situa��o gerou uma discuss�o entre Herick e Nedilson, de acordo com a Pol�cia Civil. O militar chegou a agredir o rapaz com socos. A dupla foi retirada da boate por seguran�as. Conforme testemunhas, Nedilson disse que era policial militar e que o rapaz deveria “abaixar a bola”.

Ainda conforme a pol�cia, quando chegou � rua, o cabo da PM viu a v�tima relatando a amigos o que havia acontecido. Novamente, o militar quis tirar satisfa��o com o grupo, que por sua vez, pediu desculpas pelo ocorrido. 

Mesmo assim, segundo a pol�cia, Nedilson sacou sua arma e atirou no ombro de Herick. Os jovens que estavam com ele correram, mas o policial tamb�m atirou diversas vezes contra eles. Depois, ele se voltou novamente contra Herick e disparou mais uma vez contra ele.


Uma c�mera de seguran�a gravou todo o fato e foi a principal prova da Pol�cia Civil para concluir o inqu�rito. Durante os trabalhos, os investigadores conclu�ram que a casa de shows tinha detector de metais em sua entrada, por isso n�o seria poss�vel o militar entrar no local com uma arma sem ser barrado.


R�u alega leg�tima defesa


Em depoimento, segundo o TJMG, Nedilson confessou o crime e alegou ter agido em leg�tima defesa. Ele disse que Herick estava armado e chegou a amea��-lo dentro e na sa�da da boate. “Ele afirmou que foi apenas apartar uma briga entre a v�tima e outras pessoas dentro da boate, ap�s um balde de bebidas ter sido derrubado pelos envolvidos na confus�o.  Por tentar apaziguar o confronto, disse ele, foi agredido”, explica o Tribunal. 

Apesar da alega��o do ex-policial, nenhuma arma foi encontrada pela pol�cia com o rapaz. “O Minist�rio P�blico, em sua den�ncia, ressaltou que o policial matou Herick Paulino na sa�da da boate porque a v�tima acidentalmente derramou cerveja em uma mulher que estava acompanhando o policial. Os dois entraram em confronto ainda dentro da casa de shows”.


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