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Estado de Minas

Pol�cia Civil investiga suposta amea�a de ataques comandados por detentos em Minas

Motociclista parou um �nibus em Vespasiano, na Grande BH, e entregou uma carta com amea�as que seriam de detentos da Penitenci�ria Professor Jason Soares Albergaria


postado em 14/08/2019 16:06 / atualizado em 14/08/2019 16:22

Ameaças teriam partido de detentos que estão na Penitenciária Professor Jason Soares Albergaria, em São Joaquim de Bicas(foto: Leticia Abras/Estado de Minas - 19/11/2003)
Amea�as teriam partido de detentos que est�o na Penitenci�ria Professor Jason Soares Albergaria, em S�o Joaquim de Bicas (foto: Leticia Abras/Estado de Minas - 19/11/2003)

A Pol�cia Civil investiga uma suposta amea�a de ataques a �nibus, pr�dios e ve�culos p�blicos de Minas Gerais. A viol�ncia seria comandanda por detentos da Penitenci�ria Professor Jason Soares Albergaria, em S�o Joaquim de Bicas, na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte. Por meio de uma carta, que foi entregue ao motorista de um coletivo em Vespasiano, os detentos reclamam ´de tratamento dispensado a eles e seus familiares.

As amea�as foram feitas nessa ter�a-feira. O motorista de um �nibus passava pelo Bairro Morro Alto, em Vespasiano, quando alega que foi parado por um motociclista armado. O homem teria entregue uma carta, que deveria ser repassada para a garagem da empresa.

Na carta, assinada por Mesa Carcer�ria, que o Estado de Minas teve acesso,  os supostos detentos afirmam que se as reclama��es deles n�o forem atendidas, ir�o mandar outros criminosos que j� passaram pelo sistema prisional “para come�ar um atentado na Grande BH e cidades grandes”. “Vamos mandar queimar �nibus, carros das prefeituras, ve�culos p�blicos, ve�culos de oficiais e etc”, afirmaram.

Carta entregue aos motoristas do ônibus(foto: Reprodução)
Carta entregue aos motoristas do �nibus (foto: Reprodu��o)
O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros Metropolitano (Sintram) informou que acionou a Pol�cia Militar (PM) quando teve conhecimento de cartas entregues a motoristas. “As cartas traziam reivindica��es e amea�as, e o Sintram acionou a Pol�cia Militar e registrou um boletim de ocorr�ncia. O Sindicato tamb�m informou as garagens das empresas sobre o ocorrido, orientando a fazerem contato imediato com a PM, por meio do 190, em caso de qualquer anormalidade”, explicou.

A Secretaria de Estado de Justi�a e Seguran�a P�blica (Sejusp) informou que o material est� sendo analisado. “A Secretaria de Estado de Justi�a e Seguran�a P�blica (Sejusp) contribui com a Pol�cia Civil na apura��o da proced�ncia e legitimidade da carta supostamente ligada ao sistema prisional ao mesmo tempo que avalia o conte�do do material”, disse.

Ataques em Minas


Minas Gerais passou por uma onda de viol�ncia e ataques a �nibus desde 2017. Entre v�rias opera��es, uma for�a-tarefa composta por integrantes do Minist�rio P�blico de Minas Gerais (MPMG), Secretaria de Administra��o Prisional e pol�cias Civil e Militar atuou na desarticula��o daqueles que determinaram o ateamento de fogo a �nibus e bens p�blicos. Vinte e dois criminosos que j� se encontravam detidos, sendo um deles em uma institui��o federal, foram identificados como respons�veis pelos ataques.

Em resposta, a administra��o do estado providenciou a transfer�ncia e o isolamento de presos. Uma s�rie de mat�rias do Estado de Minas mostrou que os crimes teriam sido motivados pelo descontentamento dos presos com a rigidez do sistema carcer�rio mineiro, vingan�a por mortes de criminosos da fac��o e retalia��o por pris�es e apreens�es de oportunistas n�o ligados ao crime organizado que estavam se aproveitando da situa��o.

A organiza��o criminosa respons�vel pela onda de viol�ncia foi condenada pela Justi�a em mar�o deste ano. Foram sentenciados a penas que variam de 22 a 32 anos de pris�o, em regime fechado, 25 membros da quadrilha. O julgamento aconteceu no fim de 2018 e contou com um forte esquema de seguran�a no F�rum Lafayette, em Belo Horizonte. A audi�ncia durou tr�s dias na 2ª Vara de T�xicos e contou com um forte aparato policial. Aproximadamente 280 policiais trabalham na seguran�a do local e na escolta dos r�us.


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