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Estado de Minas

Kalil confirma que n�o haver� aumento de passagem sem trocadores nos �nibus em BH

Prefeito disse que se as empresas continuarem desrespeitando norma que prev� agentes de bordo em determinados hor�rios nos coletivos, ele tamb�m vai descumprir o contrato e n�o vai autorizar reajuste no fim do ano


postado em 24/08/2019 13:39 / atualizado em 24/08/2019 13:54

Prefeito disse que está aberto ao diálogo com as empresas de ônibus, mas deixou claro que sem trocadores nos coletivos nos horários obrigatórios não vai haver aumento de passagem no final do ano(foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A PRESS)
Prefeito disse que est� aberto ao di�logo com as empresas de �nibus, mas deixou claro que sem trocadores nos coletivos nos hor�rios obrigat�rios n�o vai haver aumento de passagem no final do ano (foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A PRESS)
Um dia depois de o presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (Setra/BH), Joel Paschoalin, sinalizar que os empres�rios podem continuar abrindo m�o da presen�a de cobradores nos �nibus da cidade nos hor�rios obrigat�rios, o prefeito Alexandre Kalil voltou a dizer que sem o retorno dos cobradores para os coletivos n�o haver� aumento de passagem em 2019 na capital mineira.

Kalil disse que o assunto deve ser conversado e est� aberto ao di�logo, mas frisou que se os empres�rios n�o cumprirem a lei eles podem contar que n�o haver� aumento. "Eu j� disse, se n�o tiver trocador n�o tem aumento. Se tiver a gente cumpre o contrato. Existe um contrato, o prefeito n�o d� aumento para ningu�m. Isso n�o � prerrogativa do prefeito. � um contrato que foi feito h� anos e anos atr�s. Se descumpre o contrato de um lado, o prefeito se julga no direito de descumprir o contrato do outro", disse Kalil durante visita ao campo do cigano, no Bairro Lagoa, na Regi�o de Venda Nova, que foi revitalizado ao custo de R$ 410 mil.

"N�s temos que chegar em um termo. O servi�o de transporte tem melhorado, os �nibus tem melhorado como eu prometi. N�o se emplaca mais �nibus em Belo Horizonte sem ar condicionado e sem suspens�o a ar, ent�o n�s vamos conversar. Vamos conversar na hora que eles quiserem conversar. Se eles n�o quiserem conversar tamb�m eles ficam sem trocador e ficam sem aumento", completou o prefeito.

A fala do mandat�rio do executivo municipal vem em um contexto de sinaliza��o que as empresas n�o devem retornar com os cobradores para os hor�rios entre 6h e 20h30, momento em que t�m sido frequentes os flagrantes da aus�ncia do chamado agente de bordo. Essa situa��o j� gerou 5.098 multas aplicadas pela BHTrans entre janeiro e junho deste ano, mas as autua��es est�o indo para a d�vida ativa da capital por falta de pagamento.

Ontem, durante lan�amento de um aplicativo gerenciado pelo cons�rcio das empresas de �nibus, Joel Paschoalin comparou a figura dos cobradores com o cargo de ascensorista, que tem sido cada vez mais raro, e disse que � necess�rio investir em tecnologia para evoluir o sistema e avan�ar, retirando o dinheiro de dentro dos coletivos.

Paschoalin tamb�m disse que o sindicato das empresas discorda das autua��es aplicadas pela BHTrans por entender que existem mais linhas al�m das 25 troncais do Move que tamb�m s�o consideradas do sistema e por isso poderiam rodar em qualquer hor�rio sem cobradores, al�m de questionar o hor�rio da obrigatoriedade dos agentes de bordo. Para as empresas, a libera��o deveria ocorrer a partir das 18h e n�o das 20h30, por entenderem que nesse per�odo ocorre o maior percentual de uso do cart�o BHBUS nas viagens.

Outra quest�o levantada pelo presidente do Setra � a necessidade de criar mais faixas exclusivas para �nibus na cidade, principalmente na Avenida Amazonas, onde a velocidade m�dia dos coletivos no hor�rio de pico � muito baixa. Segundo Joel Paschoalin, esse � o principal problema que impacta na efici�ncia do sistema e gera reclama��es dos usu�rios. Kalil respondeu dizendo que a prefeitura est� estudando o assunto.

Campo do cigano foi revitalizado e ganhou alambrado, ao custo de R$ 410 mil(foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A PRESS)
Campo do cigano foi revitalizado e ganhou alambrado, ao custo de R$ 410 mil (foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A PRESS)


CAMPO REVITALIZADO


Kalil esteve neste s�bado conferindo de perto toda a reforma que foi feita no campo do cigano, no Bairro Lagoa, e tamb�m em seu entorno, acompanhado da presidente da C�mara Municipal de BH, vereadora Nely Aquino, e de gestores da prefeitura. "Isso aqui era um lix�o e hoje est� aqui essa coisa bonita. N�o � a melhor do mundo, mas est� muito arrumado e d� gosto de ver", afirmou o prefeito.

O campo foi revitalizado e ganhou alambrado em todo seu per�metro. O entorno tamb�m foi todo refeito, inclusive com a constru��o de uma ponte ligando os dois lados do c�rrego que corta o bairro e dificultava o acesso de crian�as � escola da regi�o.

Segundo Henrique Castilho, que chefia a Superintend�ncia de Desenvolvimento da Capital (Sudecap), esse tipo de a��o est� acontecendo tamb�m em outros pontos da cidade. "A gente entende que � uma �rea de lazer que a popula��o precisa disso para poder se divertir, n�o s� as pessoas que est�o jogando, mas as pessoas que est�o assistindo. O local estava completamente estragado, abandonado. Revitalizamos a �rea toda e agora fizemos tamb�m a revitaliza��o da pra�a, mais o asfalto da parte da frente e a rua de tr�s", afirma Castilho.

A revitalização do campo também incluiu ruas da parte da frente e de trás da área de lazer(foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A PRESS)
A revitaliza��o do campo tamb�m incluiu ruas da parte da frente e de tr�s da �rea de lazer (foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A PRESS)


Para a vereadora Nely Aquino, que visitou o campo junto com o prefeito, a popula��o local luta h� mais de 15 anos para conseguir um espa�o melhor e por isso a revitaliza��o � muito importante. "Espa�o de lazer na periferia s�o raros. � de extrema import�ncia para os jovens e para os adultos terem esse espa�o. � uma coisa simples, mas que resolve os problemas de moradores do entorno e da regi�o", diz a presidente da C�mara MUnicipal de BH.

Morador do Bairro Lagoa, Paulo Ricardo Pereira de Oliveira, que � pintor e tem 29 anos, diz que cresceu na regi�o vendo o campo sem nenhuma infraestrutura e agora os filhos de quem viveu a mesma situa��o dele v�o poder ocupar o espa�o p�blico. "Essa �rea � a nossa �rea de lazer, porque como nossas casas s�o pequenas, que n�o t�m espa�o, nossa �re de lazer � o campo e a pracinha que fizeram agora", diz ele.  


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