
As contas das empresas de �nibus de Belo Horizonte ser�o novamente analisadas. Uma comiss�o com integrantes do Minist�rio P�blico de Minas Gerais (MPMG) e o Minist�rio P�blico de Contas (MPC) vai fazer uma verifica��o mais abrangente. A Prefeitura da capital mineira j� havia contratado uma auditoria que fez uma investiga��o dos cons�rcios.
Os trabalhos de an�lise devem durar aproximadamente quatro meses. A promotora de Justi�a Luciana Ribeiro da Fonseca, da �rea de Habita��o e Urbanismo de Belo Horizonte, a situa��o � complexa e requer uma an�lise mais minuciosa. “O objetivo � fazer com que essa comiss�o, que ter� tamb�m a participa��o do munic�pio de Belo Horizonte, analise as contas das empresas de uma forma mais abrangente, al�m do que foi feito recentemente por uma empresa de consultoria”, disse.
“A Promotoria de Justi�a de Habita��o e Urbanismo est� atuando naquilo que � de sua atribui��o, relacionada �s pol�ticas p�blicas afetas � mobilidade urbana, mas outras �reas do MPMG, como Defesa do Consumidor e Patrim�nio P�blico tamb�m poder�o analisar quest�es que s�o de suas respectivas compet�ncias”, completou.
A auditoria nas contas das empresas foi contratada pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH). A empresa Maciel Consultores analisou, em oito meses, mais de 104 mil documentos. O resultado, apresentado em dezembro do ano passado, foi que para que as despesas do transporte p�blico fossem supridas o pre�o da passagem deveria ser de R$ 6,35. Mas, este valor n�o foi aceito.
Al�m disso, outra an�lise, da Associa��o Nacional de Transportes P�blicos (ANTP) apontou que o pre�o da passagem est�, de qualquer maneira, defasado e deveria ser entre R$ 5,04 e R$ 5,61. Essa foi a mesma base que foi utilizada pelo Tarifa Zero para afirmar que o pre�o da passagem deveria ser de R$ 3,45.
Cobradores nos �nibus
Viagens de �nibus em Belo Horizonte sem o cobrador est�o comuns. As fiscaliza��es da BHTrans est�o atuando, cada vez mais, as empresas. E a situa��o at� acabou na Justi�a. Defensoria P�blica de Minas Gerais ajuizou uma a��o solicitando o retorno imediato dos agentes de bordo nos hor�rios obrigat�rios determinados por lei. A Defensoria requer ainda indeniza��o no valor de R$ 100 milh�es e multa de R$ 10 mil por cada ocorr�ncia de viagem realizada sem agente.