Os desafios das pris�es buscam novas alternativas para incentivar a ressocializa��o. No Complexo Penitenci�rio Estev�o Pinto, em Belo Horizonte, oito detentas que j� trabalhavam na confec��o de roupas come�aram nesta ter�a-feira um curso sobre o mundo dos neg�cios, com dura��o prevista de um ano.
A primeira aula aconteceu durante a manh� e, neste primeiro momento, a capacita��o � focada no desenvolvimento humano. Os encontros ser�o quinzenais e o principal objetivo do programa de profissionaliza��o � desenvolver habilidades fundamentais para atua��o no mercado de trabalho, bem como, contribuir com a recoloca��o profissional dessas mulheres. O curso ser� ministrado pela psic�loga L�bia Pimenta, que realiza pela primeira vez este tipo de trabalho no �mbito do sistema prisional.
De acordo com a professora, o desenvolvimento pessoal e profissional depende de como a pessoa se percebe. “Se eu n�o sei como eu sou e como eu reajo � determinadas situa��es, como eu vou fazer algo que vai me levar aos meus objetivos? Espero fazer elas vislumbrem isso de si mesmas. Para mim est� sendo uma riqueza, porque eu de fato acredito no que � poss�vel. Tem que ter trabalho. Eu n�o acredito em m�gica, quando voc� estala os dedos e as coisas acontecem. Eu quero mostrar que elas t�m uma riqueza interior imensa, e acho que elas precisam se entender mais e saber administrar”, disse.
A matriz curricular do curso conta com disciplinas como autoconhecimento; o indiv�duo e seu mundo; motiva��o; trabalho em equipe; comunica��o, comportamento em processos seletivos e atendimento ao p�blico. A carga hor�ria � de 48h e todas as participantes receber�o diploma de conclus�o do curso. (Com informa��es da Secretaria de Estado de Seguran�a P�blica)
* Estagi�ria sob supervis�o da subeditora Ellen Cristie.