
O cunhado da apresentadora de TV Ana Hickmann foi absolvido, por tr�s votos a zero, na tarde desta ter�a-feira. Gustavo Henrique Belo Correia era acusado de homic�dio doloso – quando h� inten��o de matar – contra o f� da artista, Rodrigo Augusto de P�dua, que, em maio de 2016, invadiu um hotel no Bairro Belvedere, na Regi�o Centro-Sul de Belo Horizonte, onde Ana estava hospedada, e tentou mat�-la. P�dua foi morto com tr�s tiros na nuca, depois de lutar com o cunhado da apresentadora.
Gustavo conversou com o Estado de Minas e demonstrou tranquilidade e confian�a em sua defesa.
O advogado de Corr�a tamb�m celebrou o resultado. “A justi�a tarda mas n�o falha”, disse Fernando Jos� da Costa. Ele contou que foi uma surpresa a decis�o do Minist�rio P�blico de Minas Gerais de apresentar den�ncia de homic�dio doloso, mesmo quando o inqu�rito tenha sido conclu�do como leg�tima defesa.
O julgamento ocorreu na tarde desta ter�a-feira, na sede do Tribunal de Justi�a de Minas Gerais (TJMG), no Bairro Serra, na Regi�o Centro-Sul de BH. Antes da audi�ncia, Ap�s o julgamento, Gustavo Correia se mostrou satisfeito com a decis�o do j�ri. “Era o que eu esperava. Meus familiares tamb�m, s� que a gente nunca cantou vit�ria”, disse.
O cunhado da apresentadora de TV ainda agradeceu o apoio do presidente Bolsonaro e do Ministro da Justi�a, S�rgio Moro. “Foi muito importante desde o come�o. Sou muito agradecido. Independente de partido pol�tico, se � direita, se � esquerda, se � centro, n�o interessa. Isso � quest�o de justi�a”, afirmou.
O advogado de Corr�a tamb�m celebrou o resultado. “A justi�a tarda mas n�o falha”, disse Fernando Jos� da Costa. Ele contou que foi uma surpresa a decis�o do Minist�rio P�blico de Minas Gerais de apresentar den�ncia de homic�dio doloso, mesmo quando o inqu�rito tenha sido conclu�do como leg�tima defesa.
“Lamentavelmente aquele promotor de 1ª Inst�ncia, Dr. Francisco de Assis, desde o in�cio, se convenceu da culpabilidade de Gustavo. Tanto � que antes do interrogat�rio, momento mais importante do processo, o mesmo deu uma entrevista informando que iria pronunciar o Gustavo. Ou seja, n�o deu sequer a oportunidade de ouvir a vers�o de Gustavo”, disse. “Respeito o Minist�rio P�blico, mas a atua��o desse promotor n�o foi t�cnica, n�o foi imparcial”, completou.
O advogado informou ainda ressaltou que trabalhava para aliviar o sofrimento da fam�lia de Corr�a e Ana Hickmann, que, segundo ele, ainda fazem tratamento psiqui�trico. “Prometi trazer a eles (fam�lia) essa vit�ria jur�dica. Pessoas honestas, que trabalharam uma vida inteira, de repente viram seu filho r�u. Foi gerado um grande sofrimento de uma fam�lia trabalhadora”, disse.
No fim, ele agradeceu o trabalho da justi�a mineira. “Hoje eu parabenizo o Poder Judici�rio e o Tribunal de Justi�a de Minas Gerais que, al�m de manter a senten�a absolut�ria, deu uma li��o de moral, de conforto � fam�lia Corr�a”.
O caso
Em 2017, Gustavo foi absolvido pela ju�za �malin Aziz Sant'Ana, titular do ju�zo sumariante do 2º Tribunal do J�ri da capital, que considerou que o r�u agiu em leg�tima defesa. Mas, em abril de 2018, o promotor do Tribunal do J�ri do F�rum Lafayette, Francisco de Assis Santiago, recorreu da decis�o que inocentou o cunhado.
O MPMG apresentou den�ncia por homic�dio doloso contra Gustavo Corr�a em 7 de julho de 2016. Ele foi enquadrado no artigo 121 do C�digo Penal, que prev� reclus�o de 12 a 30 anos por homic�dio qualificado. A den�ncia foi em sentido oposto ao que a Pol�cia Civil do estado apontou na investiga��o.
O delegado Fl�vio Grossi, respons�vel pelo caso, pediu o arquivamento do inqu�rito, alegando que Gustavo teria agido em leg�tima defesa.
* Estagi�ria sob supervis�o da subeditora Ellen Cristie.