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Estado de Minas

Depois de 17 anos, homem que matou mulher na frente do filho � preso

O suspeito vivia em s�tio na cidade de Lassance, quando foi denunciado por tr�fico de drogas ao Departamento Estadual de Combate ao Narcotr�fico (Denarc)


postado em 17/09/2019 11:49 / atualizado em 17/09/2019 14:37

Suspeito afirmou que se arrependeu do homicídio , dedicando-se ao trabalho(foto: Márcia Maria Cruz)
Suspeito afirmou que se arrependeu do homic�dio , dedicando-se ao trabalho (foto: M�rcia Maria Cruz)
Condenado por matar a mulher em 2002 e foragido desde 2015,  um homem foi preso no munic�pio de Lassance, no Norte de Minas, depois de den�ncias da vizinhan�a que estranhava o padr�o de vida n�o compat�vel com o trabalho que ele exercia, de auxiliar de pedreiro. Jos� Moreira Mac�rio, o Deca, de 49 anos, como era conhecido, foi denunciado por suspeita de tr�fico de drogas. Ele foi preso no domingo e o resultado da investiga��o apresentada pelo delegado J�lio Wilke, chefe do Departamento Estadual de Combate ao Narcotr�fico (Denarc) e equipe na manh� de ter�a (17).

 

A investiga��o busca desmontar organiza��o criminosa, que atua em diversas regi�es de Minas: Sul de Minas, Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte e no Norte de Minas. "Dentro da investiga��o, surgiu a informa��o de que, no munic�pio de Lassance, �s margens do Rio das Velhas, viveria um indiv�duo de apelido Deca e com a possibilidade de ele guardar drogas no local", informou o delegado Rodolpho Tadeu Machado, da 2ª Delegacia do Denarc.

 

Deca vivia em s�tio �s margens do Rio das Velhas e n�o dava qualquer ind�cio de que havia sido condenado a 14 anos de pris�o pelo assassinato de Ana Maria Pereira Rodrigues. O crime foi cometido em 2002 no Aglomerado Santa L�cia, na regi�o Centro-sul de Belo Horizonte. "Jos� Moreira residida com a esposa. Ap�s uma discuss�o f�til, ele desferiu v�rios tiros contra ela. Um crime que conta com quase 20 anos e s� agora ele vai cumprir o seu d�bito com a Justi�a", informou o delegado Rodolpho. Ele lembra que na �poca o homic�dio foi testemunhado pelo filho do casal. "S� agora adulto que o filho ver� a Justi�a ser concretizada", disse.

 

Quando Deca foi condenado pela Justi�a ainda n�o havia no C�digo Penal a tipifica��o de feminic�dio, homic�dios motivados pela quest�o de g�nero, embora tenha sido o que ele cometeu. Nas alega��es dele � Justi�a, o assassino ainda tentou colocar a responsabilidade na v�tima. "O casal teve uma discuss�o banal. Ele disse � Justi�a que ela provocou, desmerecendo a condi��o dele como homem. Ele se sintiu humilhado e tomado por paix�o e atirou nela", informou o delegado Rodolpho. 

 

Para n�o ser preso, ele se apresentava como auxiliar de pedreiro. "O s�tio dele era bom e contava com v�rios lotes, que n�o condiziam com a atividade profissional, ele fazia pequenos servi�os de pedreiro", disse. O fato de Deca ter posses n�o compat�veis com a renda levou a pol�cia a investigar o envolvimento dele com tr�fico de drogas. "Ele respondeu pelo artigo 33 do C�digo Penal em Ribeir�o das Neves", contou o delegado. 

 

Os agentes da Pol�cia Civil n�o encontraram droga na casa de Deca. "Infelizmente, n�o tivemos �xito em arrecadar as drogas, mas a nossa equipe est� atenta a esse caso. Logo, logo, chegaremos a arrecada��o de drogas." O delegado Rodolpho disse que, no momento da pris�o, Deca estava tranquilo e "desacreditava que poderia pagar pelo homic�dio" cometido em 2002. 

 

� imprensa, Deca afirmou que se arrependeu do crime  e que, nestes 17 anos, dedicou-se ao trabalho.


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