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Estado de Minas

Exemplo europeu: os estrangeiros que passaram o s�bado limpando a Pampulha

No Dia Mundial da Limpeza, alunos de p�s-gradua��o europeus, a maioria franceses, usam a manh� de s�bado para promover gincana de coleta de lixo nas margens da Lagoa da Pampulha


postado em 22/09/2019 04:00 / atualizado em 22/09/2019 14:11

Estudantes, que estão na capital como parte das exigências para completar o curso, decidiram dar contribuição à limpeza do conjunto declarado patrimônio mundial(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.a press)
Estudantes, que est�o na capital como parte das exig�ncias para completar o curso, decidiram dar contribui��o � limpeza do conjunto declarado patrim�nio mundial (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.a press)

 

Na luta di�ria que Belo Horizonte trava diariamente contra a polui��o que tomou conta da Lagoa da Pampulha, um problema j� hist�rico da capital mineira, quem vem de fora se junta aos esfor�os da prefeitura, na esperan�a ver o cart�o-postal recuperado.

Nesse s�bado, no Dia Mundial da Limpeza, 25 estudantes de p�s-gradua��o, a maioria franceses, conheceram o patrim�nio cultural da humanidade de outra maneira: recolhendo rastros deixados por quem vive na cidade, justamente aqueles que mais deveriam prezar pela conserva��o da �rea, mas tamb�m por outros visitantes.

 

A atividade foi coordenada pela escola de neg�cios Skema, a partir do projeto Hope (sigla em ingl�s para Organiza��o Humanit�ria para a Promo��o da Igualdade), e retirou diversos sacos de lixo, principalmente pl�stico, espalhado pelas redondezas da Igreja S�o Francisco de Assis. Uma iniciativa particular que se soma ao trabalho de trabalhadores a servi�o da prefeitura, que retiram todos os dias cerca de 5 mil quilos de detritos de dentro do espelho d'�gua.

 

O principal objetivo da iniciativa, segundo o coordenador do projeto no Brasil, Thibault Trouche, de 21 anos, � conscientizar quem passa pela Pampulha a ter um dia a dia mais sustent�vel. “O primeiro objetivo � sensibilizar as pessoas para reduzir a polui��o e o uso do pl�stico. E tamb�m um bom momento para que brasileiros e franceses possam trabalhar em conjunto para preservar um local simb�lico para Belo Horizonte”, conta o franc�s nascido na cidade de Nice, localizada no Sul do pa�s europeu.

 

Na pr�tica, a iniciativa funcionava como uma gincana. O contingente de estudantes franceses foi dividido em pequenos grupos, que percorriam a orla da Lagoa da Pampulha recolhendo res�duos, principalmente pl�stico. Os vencedores, ou seja, aqueles que voltaram com o maior n�mero de sacos de lixo cheios, tinham direito de se refrescar diante do calor de BH com cerveja gelada.

“O que a gente quer � mostrar que n�o estamos aqui como turistas, mas como atores da sociedade do Brasil. � muito triste olhar para as �guas do nosso mundo polu�das como temos visto”, explica o coordenador do Hope, Thibault Trouche.

"O que a gente quer � mostrar que n�o estamos aqui como turistas, mas como atores da sociedade do Brasil. � muito triste olhar para as �guas do nosso mundo polu�das como temos visto", Thibault Trouche, coordenador do Hope (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.a press)

 

 

Sujeira 


Na edi��o de ontem, o Estado de Minas mostrou que o espelho d'�gua que mais representa o patrim�nio de Belo Horizonte est� tomado pelos tons de verde, justamente devido � polui��o, j� vis�vel at� por quem passa de carro pela Avenida Otac�lio Negr�o de Lima. O reservat�rio ainda se encontra na classe 3 dos par�metros do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama), na qual apenas contatos indiretos e espor�dicos s�o recomendados, sob risco de prejudicar a sa�de humana.

 

 

A Superintend�ncia de Desenvolvimento da Capital (Sudecap) faz, diariamente, a limpeza do espelho d’�gua da Lagoa da Pampulha, com uso de dois barcos e uma balsa. Cerca de 30 homens trabalham rotineiramente nessa manuten��o. O volume de lixo flutuante recolhido diariamente � de cinco toneladas, em m�dia, durante o per�odo de estiagem e de 10 toneladas no per�odo chuvoso.

 

Desde setembro de 2018, tamb�m est�o em execu��o servi�os de desassoreamento e de tratamento da qualidade das �guas do reservat�rio, para a remo��o de material submerso, inibi��o do processo de eutrofiza��o (excesso de algas e maus odores) e promo��o do reequil�brio do ambiente aqu�tico.

 

A escolha dos franceses para estudar e promover a sustentabilidade no Brasil n�o foi por acaso. De acordo com Thibault Trouche, a escola de neg�cios Skema exige que seus p�s-graduandos saiam da Fran�a ao menos seis meses para completar o curso.

H� dois meses na �nica unidade da organiza��o na Am�rica Latina, o estudante de administra��o disse que veio para o Brasil atra�do pela riqueza cultural, e, tamb�m, por ser um pa�s em crise ambiental, devido ao grande n�mero de queimadas que tomaram conta da Amaz�nia, por exemplo. “A gente pode ir para outras cidades francesas (Paris e Lille), Estados Unidos, �frica do Sul ou China, mas boa parte prefere vir para o Brasil”, detalha.

 

� sujeira

 

Res�duos recolhidos rotineiramente na orla e na Lagoa da Pampulha

 

 

  • Lixo fluente: cinco toneladas durante o per�odo de estiagem e 10 toneladas em �poca de chuva
  • Varri��o: 2 toneladas recolhidas nas tr�s varri��es semanais
  • Carca�a de coco: 1 tonelada por dia de segunda a domingo
  • Coleta domiciliar: 3,5 toneladas/dia, tr�s vezes por semana
  • Capina: 20 toneladas de res�duos em toda a orla a cada 2 meses
  • Deposi��es clandestinas: 6 toneladas por semana

 

 

Fonte: SLU e Sudecap 

 


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