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Estado de Minas

Preso homem que matou ex a facadas em BH e escondeu o corpo

Homem de 36 anos foi preso enquanto trabalhava em uma obra em Itabirito, na Regi�o Central de Minas


postado em 23/09/2019 18:23 / atualizado em 24/09/2019 14:52

Ex-companheiro Agnaldo dos Santos Oliveira, de 36 anos, não aceitava o fim do relacionamento(foto: Déborah Lima/Esp. p/ EM)
Ex-companheiro Agnaldo dos Santos Oliveira, de 36 anos, n�o aceitava o fim do relacionamento (foto: D�borah Lima/Esp. p/ EM)

 
Mais uma fam�lia chora a morte de uma mulher atacada por um ex-companheiro. Emanoele Soares Rodrigues, de 19 anos, foi assassinada em 29 de agosto no Bairro Bet�nia, na Regi�o Oeste de Belo Horizonte. O principal suspeito de cometer o crime � Agnaldo dos Santos Oliveira, de 36, preso na manh� desta segunda-feira em Itabirito, na Regi�o Central de Minas. Agnaldo n�o aceitava o fim do relacionamento.

A fam�lia de Emanoele registrou o seu desaparecimento no dia 4 de setembro, e desde ent�o, a Divis�o de Refer�ncia da Pessoa Desaparecida (DRPD) investigava o caso. A pris�o foi realizada pela Pol�cia Civil em cumprimento de um mandado de pris�o concedido na �ltima sexta-feira, ap�s a identifica��o da v�tima. Desde ent�o, a pol�cia fazia buscas pelo suspeito. 

De acordo com a Pol�cia Civil, Emanoele e Agnaldo mantiveram um relacionamento que durou dois anos e oito meses, entre idas e vindas. O estopim para o ex-companheiro foi quando descobriu que Emanoele estava se envolvendo com outra pessoa. Em depoimento, ele argumenta que o relacionamento estava conturbado e ele n�o aceitava.

“Ele foi localizado em Itabirito, ap�s uma busca de intelig�ncia da equipe que conseguiu capturar na cidade enquanto ele estava trabalhando em uma obra”, contou a delegada respons�vel pelo caso, Maria Alice Faria.

Desaparecimento

Apesar de ela ter desaparecido no dia 29 de agosto, a fam�lia somente notificou o desaparecimento no dia 4 de setembro. De acordo com a fam�lia, eles ficaram em d�vida se tratava de desaparecimento, pois os pais da v�tima receberam mensagens enviadas de um n�mero diferente, falando que ela estava bem e havia decidido ir embora com uma outra pessoa que teria conhecido.

De acordo com a delegada, este foi o principal motivo de desconfian�a e suspeita do ex-companheiro. “Na investiga��o podemos verificar que o n�mero de telefone que enviou as mensagem foi adquirido e cadastrado no nome dele, no mesmo dia do desaparecimento de Emanoele”, explicou Maria Alice.

O corpo da v�tima foi encontrado carbonizado, identificado pelo Instituto M�dico Legal (IML) atrav�s de reconhecimento de carga dent�ria.

Crime brutal

Apesar de n�o ter relatos anteriores de amea�as ou outros tipos de viol�ncia, o ex-companheiro de Emanoele a matou friamente.

Emanoele morava com os pais no Bairro Bet�nia, Regi�o Oeste de Belo Horizonte. No dia do crime, em 29 de agosto, Agnaldo esperou os pais da v�tima sa�rem para trabalhar, e foi at� a casa dela. Por ter morado na mesma casa algum tempo, adquiriu confian�a da fam�lia e ainda tinha a chave da resid�ncia. Chegando ao local, ele come�ou a discutir com ela e a questionar o t�rmino do relacionamento.

Durante a discuss�o, Emanoele preparava uma trouxa de roupas dele para devolv�-lo. Enquanto isso, o pedreiro foi � cozinha, pegou uma faca e desferiu contra a mo�a seis golpes no peito. Depois da morte, ele usou as pr�prias roupas para guardar o corpo, colocou em uma caixa e amarrou com arame.

O corpo de Emanoele ficou na casa enquanto ele saiu para procurar uma forma de levar a trouxa de roupas com a v�tima. Testemunhas dizem terem visto o homem descendo com uma trouxa de roupas, mas n�o sabiam que se tratava.

Ele foi at� um estabelecimento comercial e ofereceu R$ 40 para um motorista lev�-lo at� o local em que ele trabalhava, em uma obra em Itabirito, na Regi�o Metropolitana de BH. Chegando l�, ele levou a caixa at� Brumadinho e ateou fogo.

Agnaldo dos Santos Oliveira vai responder pelos crimes de feminic�dio e oculta��o de cad�ver. A Pol�cia Civil investiga ainda se o motorista estava envolvido nos crimes.

Casos de desaparecidos

Em Belo Horizonte, de janeiro a julho, a Divis�o de Refer�ncia da Pessoa Desaparecida (DRPD) instaurou 537 procedimentos de pessoas desaparecidas. Desses, 514 casos foram solucionados - um �ndice de 95,7% de elucida��o.
 
* Estagi�ria sob supervis�o da subeditora Ellen Cristie. 


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