
O programa Estamos Juntos objetiva garantir a inclus�o produtiva da popula��o em situa��o de rua. Atualmente, 14 institui��es s�o parceiras do programa. A secret�ria municipal de assist�ncia social, seguran�a alimentar e cidadania, Ma�ra Colares, informou que o selo � "reconhecimento p�blico das empresas que aderiram ao programa". Nos primeiros meses, foram oferecidas 87 vagas de trabalho e 116 vagas de qualifica��o profissional. A oferta de emprego � um dos passos para que o morador saia das ruas. "A sa�da das ruas n�o � autom�tica. Essas pessoas est�o em nossas unidades e o acompanhamento t�cnico � fundamental para que a gente construa essa sa�da das ruas de forma definitiva", afirma a secret�ria.
As equipes t�cnicas das pol�ticas municipais, principalmente dos abrigos municipais, fizeram o mapeamento sas pessoas em situa��o de rua, identificando experi�ncias de trabalho e interesses. Em seguida, essas pessoas foram encaminhadas ao Sine para orienta��es. "� medida que as empresas disponibilizavam vagas de trabalho, esses usu�rios eram encaminhados para entrevistas. "A gente vive momento de crise grande, tanto econ�mica, que tem levado as pessoas para as ruas por perdas econ�micas, e tamb�m do ponto de vista de repasse de recursos. Temos descontinuidade de repasse tanto do governo federal, como do governo estadual, mas a prefeitura sabe de sua responsabilidade", afirmou a secret�ria.
A coordenadora de desenvolvimento organizacional da Construtora Terra�o, Etiene Azevedo, afirmou que o programa "abre portas para a cidadania para as pessoas em situa��o de rua". "A Terra�o viu que essa era uma chance de reinserir essas pessoas no mercado de trabalho", afirma. Junto �s vagas de emprego o benefici�rio do programa ainda recebe alojamento, alimenta��o, orienta��o psicol�gica para que possam retornar ao mercado de trabalho. "Devido � crise, muitos pais de fam�lia acabaram indo para abrigos e fica cada vez mais complicado retomar. A estrutura percebeu que pode fazer parte social, tanto desenvolver o lado estrat�gico e interno. Essas pessoas t�m facilidade para o aprendizado e s�o comprometidas", disse. A empresa recebeu 16 pessoas, mas dez n�o se adaptaram. Por isso, o processo para recompor as vagas est� aberto.
Kalil falou da import�ncia dos recursos do setor privado para implementa��o de pol�ticas p�blicas. "O entendimento � que a prefeitura precisa muito do empresariado. � estupidez falar de ajuda a quem precisa sem o lucro do empresariado, de quem gera impostos", informou Kalil. E completou: "n�s temos consci�ncia de que o trabalho social � feito com o lucro, produ��o e colabora��o do empresariado. O poder p�blico � repassador do dinheiro do setor privado", disse.
Foram assinados dois termos de execu��o e servi�os para cria��o de unidade de acolhimento para mulheres adultos em situa��o de rua e amplia��o do funcionamento do Centro � Refer�ncia da Popula��o de rua Centro Sul aos demais de semana e feriados. A unidade de acolhimento para mulheres ser� inaugurada at� dezembro. S�o 50 vagas. Ainda n�o foi definido o local.