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Estado de Minas

Greve paralisa metade da UFMG em protesto a cortes do or�amento

Paralisa��o continua nesta quinta-feira, com ato na Pra�a Sete, �s 17h. Sindicato aponta que greve geral est� sendo constru�da pelas centrais sindicais


postado em 02/10/2019 17:47

Paralisação teve adesão de professores, servidores e estudantes(foto: Apubh-BH/Arquivo)
Paralisa��o teve ades�o de professores, servidores e estudantes (foto: Apubh-BH/Arquivo)

Professores, servidores p�blicos e estudantes da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) paralisam nesta quarta-feira atividades em protesto aos cortes no or�amento do Minist�rio da Educa��o (MEC). A greve de 48 horas continua nesta quinta-feira e faz parte de movimento nacional em defesa da universidade p�blica. A comunidade acad�mica n�o descarta uma greve geral.

Sindicatos calculam ades�o de metade da comunidade universit�ria � paralisa��o, que contou com diversas atividades de ocupa��o no campus, desde passeatas a debates e palestras discutindo os rumos da educa��o.

“Tivemos uma ades�o de 50% das pessoas e amanh� ser� maior. A universidade est� funcionando precariamente. Falta material de escrit�rio, limpeza e higiene. O ministro disse que liberou dinheiro, mas n�o liberou”, afirma a coordenadora-geral do Sindicato dos Trabalhadores nas Institui��es Federais de Ensino (Sindifes), Cristina del Papa.

Ela ressalta que a greve ocorreu em todas as 15 institui��es federais de ensino mineiras. Na quinta-feira, a greve vai para as ruas. �s 17h, haver� ato na Pra�a Sete, no Centro da capital, em defesa das universidades. Desde �s 10h, seis tendas est�o montadas nos quarteir�es fechados apresentando os trabalhos desenvolvidos na institui��o.

“O governo est� propondo cortes de 89% na verba do Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient�fico e Tecnol�gico (CNPQ) e de 75% da Funda��o de Amparo � Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig). Isso inviabiliza nossas pesquisas. O contigenciamento j� produziu danos enormes e cortes significativos nos projetos. Pesquisadores est�o tirando dinheiro do pr�prio bolso”, afirma a presidenta do Sindicato das Universidades Federais de BH, Montes Claros e Ouro Branco, Stella Goulart.

A paralisa��o vai se encerrar na quinta-feira, mas, segundo Stella, os sindicatos n�o descartam uma paralisa��o sem data para terminar.

“Nesse momento, a greve � de dois dias. Temos conhecimento de uma greve geral sendo constru�da pelas centrais. N�o descartamos essa possibilidade, at� porque pode ser de chegar em outubro e a universidade precisar at� fechar as portas”, afirma.

Entenda a crise

No �ltimo dia 4, a UFMG informou que entrava em setembro com o caixa em estado cr�tico. A universidade sofreu cortes de R$ 64,5 milh�es no or�amento previsto pela Lei Or�ament�ria Anual (LOA).

Pela LOA, a UFMG receberia R$ 215 milh�es em 2019, valor que s� havia sido corrigido pela infla��o na compara��o com os recursos de 2018. Com o corte de maio, no entanto, a universidade ficou apenas com R$ 150,5 milh�es para o exerc�cio atual.

Nesta segunda, contudo, o ministro da Educa��o, Abraham Weintraub, e a secret�ria-adjunta Executiva, Maria Fernanda Bittencourt, informaram o desbloqueio de R$ 1,990 bilh�o, verba que havia sido contingenciada em abril pelo Minist�rio da Educa��o (MEC).

Segundo o ministro, est� sendo descontingenciado mais de 1/3 do valor da pasta que estava congelado. "A volta � fruto da recupera��o econ�mica, fruto da gera��o de emprego. N�o teve falta de luz, n�o teve hospital universit�rio que fechou. Houve desconforto, mas houve aprendizado", salientou.

As universidades federais receber�o 58% desse valor, R$ 1,156 bilh�o. Do total de recursos para a educa��o, cerca de R$ 3,8 bilh�es seguem bloqueados. O ministro informou que anunciar� outro descontingenciamento no final de outubro, no entanto, n�o falou em valores.


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