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Estado de Minas

Ap�s inc�ndio, Serra do Cip� ser� reaberta nesta segunda-feira

Equipe de brigadistas do parque ainda fecha relat�rio sobre a quantidade de mata devastada pela ocorr�ncia. Bombeiros estimam que 20% do territ�rio foi danificado


postado em 13/10/2019 17:45

Serra do Cipó queimou por cinco dias: entre terça-feira e sábado(foto: Reprodução/Parque Nacional da Serra do Cipó)
Serra do Cip� queimou por cinco dias: entre ter�a-feira e s�bado (foto: Reprodu��o/Parque Nacional da Serra do Cip�)

 

O Parque Nacional da Serra do Cip� ser� reaberto nesta segunda-feira (13). Equipes do Corpo de Bombeiros ainda est�o na estrutura neste domingo, justamente pela possibilidade de reigni��o de alguns focos do inc�ndio que atinge a reserva natural desde a �ltima ter�a-feira (8).


De acordo com Ronaldo Matos, gerente de uma das equipes de brigadistas que atuaram na ocorr�ncia, um relat�rio � elaborado pela equipe t�cnica do parque. O documento pretende levantar a �rea exata devastada.


“O parque abriga �reas important�ssimas de preserva��o ambiental. S�o biomas que levam d�cadas para serem recuperados. O inc�ndio come�ou a leste do parque e, pelo vento, varreu at� a costa oeste. Na parte alta, muitas nascentes foram danificadas”, explicou Ronaldo Matos.


Nesse s�bado, quando a ocorr�ncia foi controlada, informa��es repassadas pelas autoridades deram conta de que 20% do parque havia sido danificado – cerca de 8 mil hectares. Cerca de 120 pessoas, entre brigadistas, bombeiros e volunt�rios, participaram dos combates.


Ainda segundo Ronaldo Matos, equipes de brigadistas dos parques nacionais do Capara� e da Serra da Canastra v�o permanecer de plant�o na unidade, pelo menos, nos pr�ximos dias.


Criado em 1984, o Parque Nacional Serra do Cip� � reconhecido por sua diversidade de fauna, flora e geol�gica. A estrutura passa por quatro munic�pios: Jaboticatubas, Santana do Riacho, Morro do Pilar e Itamb� do Mato Dentro.


Ao seu redor esta a �rea de Prote��o Ambiental (APA) Morro da Pedreira. Juntos, os territ�rios protegem uma �rea de mais de 100 mil hectares, com diversas esp�cies da flora e da fauna brasileiras amea�adas de extin��o.


Apesar das causas n�o estarem esclarecidas, a estrutura � mais uma v�tima do tempo seco e, provavelmente, da irresponsabilidade humana, j� que o Corpo de Bombeiros atribui 99% dos inc�ndios florestais a atos il�citos.


At� s�bado, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) havia detectado 7.390 focos de calor em Minas Gerais neste ano, n�mero que j� quase dobra a quantidade do ano passado inteiro (4.627).


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