
Adolescentes que fazem parte do Instituto �rvore da Vida, projeto de inclus�o de crian�as, adolescentes e jovens por meio de a��es socioeducativas na comunidade Jardim Teres�polis, em Betim, apresentam, nesta quarta-feira, �s 19h30, o espet�culo “Por Isso Que Eu Canto”. A apresenta��o ser� no Cine Theatro Brasil e vai comemorar os 15 anos do projeto. O ingresso � gratuito e est� dispon�vel no Sympla.
Luciana Costa, coordenadora de sustentabilidade da Fiat Chrysler Autom�veis (FCA) para a Am�rica Latina, informou que o espet�culo conta com a parceria do grupo art�stico Ponto de Partida e que os 47 adolescentes de 12 anos a 15 ensaiaram durante cinco meses consecutivos.
Luciana disse que os jovens est�o muito ansiosos pela apresenta��o e que � percept�vel ver a sua evolu��o, al�m do percurso pessoal. Ela lembrou ainda de um momento do espet�culo em comemora��o aos 10 anos do instituto, cinco anos atr�s, em que o Pedro Henrique Ferreira, ao ver a plat�ia aplaudir, suspirou de orgulho do trabalho que tinha feito. "Foi algo marcante para todos."
Pedro, atualmente com 19 anos, disse que, embora seja veterano, se sente como se fosse a primeira vez que subir� aos palcos. Ele se tornou monitor de percuss�o, terminou o ensino m�dio no ano passado e pretende cursar uma faculdade de m�sica.
O instituto, que promove atividades extracurriculares, atende gratuitamente, por�m exige que o adolescente esteja matriculado e seja frequente �s aulas em sua escola. A predomin�ncia de ades�o � de fam�lias mais vulner�veis financeiramente e integrantes de fam�lias que j� participaram anteriormente do projeto, de acordo com Luciana Costa.
Segundo a coordenadora, o programa oferece atividades como canto, percuss�o e aulas de viol�o, assim como o curso forma��o humana, que traz fundamentos de cidadania, relacionamento interpessoal e familiar. Segundo pesquisa do instituto, os adolescentes que participam do projeto t�m 3,6 vezes mais chance de continuar a estudar e uma probabilidade 4,8 vezes maior de se formar num curso superior.

Al�m do Pedro, Ystael Rocha, de 24, tamb�m � um exemplo dessa tend�ncia. Ele entrou no instituto com 12 anos, exerceu a fun��o de monitor durante sete anos e se graduou em administra��o ano passado. "O projeto tem grande import�ncia em minha vida. O trabalho aqui melhorou minhas rela��es interpessoais. Eu era uma pessoa muito fechada", disse. O jovem garantiu que estar� no teatro nesta quarta e disse que faz quest�o de ver os novos meninos "vestirem a camisa” do projeto.
*Estagi�ria sob supervis�o da editora Liliane Corr�a