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Estado de Minas

Ex-marido mata mulher, altera cena do crime e simula suic�dio

Caso foi dado como suic�dio e depois de investiga��es, pol�cia apontou crime de feminic�dio, tendo como suspeito o marido, que foi preso


postado em 29/10/2019 18:56 / atualizado em 29/10/2019 19:07

Investigações apontaram que a vítima, Elizangela Gomes Vieira, foi morta pelo ex-marido(foto: Arquivo Pessoal)
Investiga��es apontaram que a v�tima, Elizangela Gomes Vieira, foi morta pelo ex-marido (foto: Arquivo Pessoal)

A balconista Eliz�ngela Gomes Vieira, de 37 anos, foi encontrada morta dentro de casa, em Montes Claros, no Norte de Minas. O caso foi dado como suic�dio. O ex-marido dela, o seguran�a Gilvan Vieira Pinto, de 43, contou que tentou reanimar ap�s a mulher, ap�s ela se enforcar com uma corda. Mas, na sequ�ncia, investiga��es da Pol�cia Civil apontaram que Eliz�ngela foi v�tima de feminic�dio, tendo como suspeito o marido, que foi preso. Ele nega a autoria.

Eliz�ngela foi encontrada morta no dia 29 de junho, na casa dela, no Bairro Tancredo Neves, na Regi�o Norte de Montes Claros. Ela estava em processo de separa��o de Gilvan, que passou a residir na casa da m�e dele, ao lado da resid�ncia do casal, onde Eliz�ngela continuou morando com a filha de 20 anos.

De acordo com a Pol�cia Civil, o crime foi motivado por ci�me. A balconista foi encontrada morta pela filha. Ao lado corpo estava uma corda de gin�stica. Na ocasi�o, o ex-marido alegou que foi o primeiro a chegar na casa ap�s a morte da mulher, que, segundo ele,  tinha se enforcado com a corda, pendurada no caibro do telhado da varanda da casa. O homem tamb�m declarou que chegou a tentar reanimar a mulher.

Ele n�o foi ao Instituto M�dico-Legal (IML) para a libera��o do corpo e n�o compareceu no vel�rio. Tamb�m n�o pagou pelo servi�o funeral, deixando a despesa para a fam�lia de Eliz�ngela.

O delegado de homic�dios, Bruno Rezende, informou que, nas investiga��es foi descoberto que, na verdade, o seguran�a matou Eliz�ngela por enforcamento e simulou o suic�dio. Ele disse que uma das conclus�es da necropsia � que o corpo apresentava hematomas no pesco�o que revelaram que a mulher foi v�tima de viol�ncia praticada por outra pessoa.

O trabalho de investiga��o tamb�m concluiu que o autor chegou a pendurar o corpo em uma certa altura, pendurado em um caibro da varanda. “As investiga��es e os laudos da necropsia descaracterizaram o suic�dio. Ficou comprovado que ele alterou a cena do crime”, afirmou o delegado.

Segundo Rezende, o crime foi premeditado. Ele disse que o suspeito n�o aceitava o fim do relacionamento e colocou um programa espi�o no telefone da ex-mulher e passou a monitorar, em tempo real, as liga��es e as trocas de mensagens dela com um outro homem. O homem tamb�m colocou um rastreador na moto da ex-mulher.

O delegado disse ainda que o Gilvan negou a autoria do crime e a simula��o do suic�dio. Mas, mudou de vers�o e chegou admitir que a mulher foi v�tima de homic�dio, acusando o homem com quem Eliz�ngela estava saindo. No entanto, a Pol�cia Civil encontrou provas de que no dia da morte da mulher, o seu �ltimo companheiro estava trabalhando.


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