
Como se n�o bastasse os danos causados pela trag�dia de Brumadinho, ocorrida em janeiro deste ano, o Rio Paraopeba volta a ser alvo de desastres ambientais e da irresponsabilidade humana. Desta vez, o despejo irregular de am�nia no Rio Betim, que des�gua no Paraopeba, causa a morte de diversos animais que dependem do curso d'�gua para sobreviver.
De acordo com Heleno Maia, presidente do Codema, a entidade de Juatuba n�o poder� agir no caso, j� que o despejo da am�nio aconteceu em Betim. Por isso, a necessidade de repassar o caso � promotoria da cidade da Grande BH.
Segundo o Codema, em Juatuba, est�o morrendo c�gados, cascudos, lambaris, curimat�s e mandis. Moradores que residem pr�ximo ao leito do rio j� come�aram a reclamar do mau cheiro. “Quando entra em decomposi��o, causa um mau cheiro horr�vel. E s�o peixes grandes e muito resistentes”, explicou Heleno Maia.
A pesca est� proibida no Paraopeba desde o rompimento da Barragem 1 da Mina do C�rrego do Feij�o, da Vale, em Brumadinho. Ainda assim, alguns piscicultores insistem na pr�tica.
Com o desastre ocorrida nesta semana, os peixes do curso d'�gua ficaram ainda mais contaminados. Heleno Maia, do Codema, faz o alerta para que a popula��o evite comprar animais oriundos do rio.
Trag�dia repetida
Em 2017, outro caso parecido causou morte de peixes e preju�zos � sa�de do Rio Paraopeba. Na �poca, uma opera��o com integrantes de �rg�o de fiscaliza��o ambiental de Juatuba, Betim e do estado, incluindo a Pol�cia Militar de Meio Ambiente, detectaram que lan�amento de am�nia poluiu severamente o manancial.
Na ocasi�o, o derramamento tamb�m aconteceu no Rio Betim. Um pescador alertou o Codema do problema, depois que viu v�rios peixes mortos na superf�cie do Paraopeba.
O Paraopeba nasce no munic�pio de Cristiano Otoni, na Regi�o Central do estado, e des�gua na represa de Tr�s Marias, na altura da cidade de Felixl�ndia, tamb�m no Centro de Minas Gerais.