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Estado de Minas

Tio � condenado a 119 anos de pris�o por estuprar cinco sobrinhas

Abusos aconteceram in�meras vezes no lote em que a fam�lia vive em BH. Defesa do homem chegou a alegar que tudo n�o passava de vingan�a de uma das m�es, que seria apaixonada por ele


20/11/2019 15:33 - atualizado 20/11/2019 17:58

(foto: Internet/Divulgação)
(foto: Internet/Divulga��o)
Um homem foi condenado a 119 anos de pris�o, em regime fechado, por abuso e estupro de vulner�vel, cometido in�meras vezes contra as pr�prias sobrinhas. A decis�o foi dada nessa ter�a-feira, pela ju�za Marixa Fabiane Lopes Rodrigues, da Vara Especializada em Crimes Contra Crian�as e Adolescentes (Vecca), de Belo Horizonte.

Segundo os relatos das v�timas, os abusos ocorriam j� h� v�rios anos, no lote onde mora a fam�lia em Belo Horizonte. O acusado se aproveitava de momentos em que ficava sozinho com as crian�as e adolescentes. Ele levava as meninas para a casa dele e, tamb�m para dentro de um carro. O tio as acariciava, inclusive enfiando a m�o por baixo da roupa delas e algumas vezes despindo-as parcialmente, al�m de for�ar contato f�sico.

De acordo com a den�ncia do Minist�rio P�blico, uma tia relatou ter observado uma mudan�a de comportamento nas meninas, em especial uma das sobrinhas. Ao question�-la se havia algum problema, ouviu dela que o tio havia a estuprado.

Preocupada, a tia ent�o contou � filha o que aconteceu, buscando encontrar uma forma de ajudar a sobrinha. Nesse momento, ouviu da pr�pria filha que o tio tamb�m havia abusado dela de maneira semelhante.
 
Abalada, a tia convocou a m�e das meninas para uma reuni�o na casa de uma delas. Na ocasi�o, as meninas foram encorajadas a contar os abusos que sofriam.

O pai de uma das v�timas acionou a Pol�cia Militar, que compareceu a resid�ncia e registrou um boletim de ocorr�ncia. Momentos antes, o agressor ficou sabendo das acusa��es e fugiu do local, sendo preso no dia seguinte.

Vingan�a

A defesa do acusado alegou que o homem � uma pessoa honesta e que cumpre com seu papel de cidad�o. Segundo a defesa, todas as acusa��es foram feitas por vingan�a pessoal, em especial por parte de uma das m�es, cunhada do acusado, que era separada do marido e teria tentado separ�-lo tamb�m da irm� porque descobriu que ele tinha um filho fruto de uma trai��o, mas que teria sido perdoado pela esposa do autor.

Ainda de acordo com a defesa, a m�e que iniciou as den�ncias � apaixonada pelo acusado. Como o sentimento n�o era correspondido, ela fez essas acusa��es. Alguns membros da fam�lia, como a esposa dele, o filho e uma outra sobrinha, negaram que os abusos tenham acontecido.

Novela mexicana

 
A ju�za Marixa Fabiane considerou as provas apresentadas, a riqueza de detalhes e a coer�ncia dos depoimentos das v�timas para afastar a tese de que os abusos foram inventados por vingan�a.

Para a ju�za, mesmo que a mulher que iniciou as den�ncias “fosse a melhor escritora e diretora de novela mexicana, n�o conseguiria ensaiar, diga-se de passagem, em uma breve reuni�o, os textos e passagens, ricos em detalhes, que cada uma das v�timas, crian�as e adolescentes, teriam que desempenhar”, em todas as inst�ncias que foram ouvidas.
 
A ju�za Marixa Fabiane Rodrigues considerou ainda que o acusado deve permanecer preso durante a fase de recurso, por n�o demonstrar estar apto para conviver em sociedade, “pois desrespeitou a Justi�a, a Lei, a crian�a, sua pr�pria fam�lia e hist�ria de vida”.
 
* Estagi�ria sob supervis�o do subeditor Frederico Teixeira 


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