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Estado de Minas

Moradores de Brumadinho querem indeniza��o e rio limpo

Popula��o reivindica a extens�o da indeniza��o, que seria paga pela mineradora at� dezembro. Audi�ncia na Justi�a vai definir crit�rios para o pagamento emergencial


postado em 21/11/2019 15:33 / atualizado em 21/11/2019 20:54

Moradores temem que a qualidade da água traga problemas de saúde(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A press)
Moradores temem que a qualidade da �gua traga problemas de sa�de (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A press)
Mais de 1 mil pessoas atingidas pelo rompimento da Barragem da Vale, em Brumadinho, protestam nesta quinta-feira na porta do pr�dio do Tribunal de Justi�a de Minas Gerais (TJMG), na Avenida Raja Gabaglia, por assist�ncia e a��es para reparar os danos.

Uma audi�ncia na Justi�a, que come�ou �s 13h30, vai definir nesta quinta-feira crit�rios para o pagamento emergencial atingidos pelo rompimento da barragem da Vale, em Brumadinho, no ano que vem.

A popula��o reivindica a extens�o da indeniza��o, que seria paga pela mineradora at� dezembro.

O Judici�rio tamb�m aguarda da empresa medidas para garantir o abastecimento de �gua preserva��o do Rio das Velhas.

"Queremos que a Justi�a respondesse aos anseios da popula��o em Brumadinho e Bacia do Paraopeba. Queremos que o pagamento se estenda at� que a repara��o de danos seja conclu�da", afirma o presidente da Associa��o de Moradores de C�rrego de Feij�o, Jeferson Cust�dio.

Na �ltima audi�ncia, dia 24, a Vale tamb�m se comprometeu a apresentar propostas para preservar mananciais que est�o dentro de suas propriedades e criar um sistema de capta��o no Rio das Velhas.

A empresa ter� que construir capta��o suplementar em Maca�bas, na bacia do Paraopeba, para garantir o abastecimento de �gua na regi�o metropolitana.

"Queremos que deixem o rio limpo. N�o pode pescar. Temos muito medo que falte �gua", ressalta Miriam de Oliveira, de 58 anos, moradora de Brumadinho.

Moradores temem que a qualidade da �gua traga problemas de sa�de. Segundo Cust�dio, uma �gua barrenta � o que sai nas torneiras da comunidade de C�rrego do Feij�o.

"Tamb�m estamos respirando poeira contaminada", afirma o morador Fabiano de Oliveira.

Outra preocupa��o � em rela��o � interrup��o do pagamento de indeniza��es emergenciais pagas a moradores de Brumadinho e residentes localizados at� 1 km da calha do Rio Paraopeba, desde Brumadinho at� a cidade de Pomp�u, na represa de Retiro Baixo.

O pagamento mensal de R$ 998 por adulto atende ao Termo Acordo Preliminar (TAP). " Perdi o emprego porque trabalhava numa terceirizada da Vale e at� hoje n�o consegui me recolocar," afirma o apontador Carlos Roberto da Silva, de 61 anos, que protestava pela extens�o do pagamento.

O outro lado


Segundo a assessoria de imprensa da Vale, a empresa apresentou ao ju�zo da 6ª Vara da Fazenda P�blica uma proposta de prorroga��o do pagamento emergencial e aguarda avalia��o. At� o momento, 108 mil pessoas recebem os pagamentos emergenciais. Al�m destes valores, a Vale j� celebrou mais de 4.000 acordos, indenizando integralmente as pessoas. Nestas a��es, j� foram destinados recursos superiores a R$ 2 bilh�es.

A empresa est� estudando as medidas cab�veis diante da suspens�o dos efeitos da liminar que autoriza as obras na �rea de capta��o. As demais a��es ao longo da adutora continuam em andamento, sem que seja desrespeitada a ordem judicial. Entre elas est�o atividades de engenharia, melhoria de acessos e chegada de materiais.


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