
Um crime b�rbaro chocou moradores de Itapeva, no Sul de Minas Gerais. Uma mulher, de 39 anos, foi encontrada morta nessa quarta-feira embaixo de uma cama. A v�tima estava com os bra�os e pernas amarrados e com uma sacola cobrindo o rosto. A suspeita � que ela tenha sido asfixiada. O suspeito do feminic�dio � o ex-companheiro ela, que acabou preso.
Itapeva estava h� quatro anos sem homic�dio. Por�m, a vida tranquila na cidade, de 12 mil habitantes, acabou interrompida pelo crime b�rbaro. Silvana de Oliveira foi encontrada morta na �ltima quarta-feira em uma casa na comunidade chamada de “Maria Preta”. O corpo dela estava embaixo de uma cama tipo box.
De acordo com o tenente Elson de Almeida, comandante do pelot�o de Camanducaia e respons�vel pelo policiamento em Itapeva, a mulher foi para uma festa na comunidade e acabou sendo morta. “Ela tinha uma resid�ncia em comum com o ex-marido na cidade. Depois da festa, como ningu�m mais vivia na resid�ncia, acabou indo para o local para passar a noite”, comentou.
Na quarta-feira, Silvana iria fazer uma doa��o de sangue e, depois, seguiria para um hotel, onde trabalha. Por�m, n�o apareceu em nenhum dos dois locais, o que chamou a aten��o de colegas. “A gerente dela ligou para um amigo e perguntou sobre o paradeiro. Com isso, foram at� a casa e come�aram a procurar pela mulher. Quando levantaram a cama, encontraram o corpo”, explicou o tenente.
A mulher estava com as m�os e pernas amarradas com arame e com uma sacola encobrindo sua cabe�a. A suspeita da Pol�cia Militar (PM) � que a v�tima tenha sido asfixiada.
Medida protetiva
Silvana estava separada h� aproximadamente tr�s meses e, segundo testemunhas contaram � PM, o ex-companheiro dela n�o aceitava o fim do relacionamento. “Ela j� tinha at� procurado o Minist�rio P�blico (MPMG) em Camanducaia e estava com uma medida protetiva contra ele”, contou o tenente Almeida.
Diante das circunst�ncias, os militares foram at� a madeireira onde R�bson Fernandes, de 41 anos, trabalha. L�, ele acabou detido. “Testemunhas viram ele pr�ximo a resid�ncia por duas vezes no dia do crime. Al�m disso, ele tentou criar um �libi indo trabalhar. Ele nega o crime, mas no carro encontramos um arame semelhante ao usado para amarrar a v�tima”, disse o militar.
R�bson foi encaminhado para a delegacia. O corpo de Silvana deve ser enterrado no interior de S�o Paulo. Ela tinha dois filhos, um de garoto, de 10, e uma menina, de 6.