
Depois da divulga��o da pris�o do ginecologista Edilei Rosa de Novais, mais mulheres procuraram a delegacia para denunci�-lo por abusos sexuais. J� s�o cinco pacientes que denunciaram o m�dico, que atua em um hospital no Bairro Santa Tereza, na Regi�o Leste de Belo Horizonte. Um inqu�rito j� foi encerrado e o profissional de sa�de foi indiciado por importuna��o sexual contra uma mulher.
Na primeira investiga��o, apenas uma paciente denunciou o m�dico. Na tarde desta sexta-feira, a Pol�cia Civil informou, por meio de nota, que outras quatro mulheres denunciaram o ginecologista por importuna��o sexual. Essas acusa��es est�o sendo apuradas em um segundo inqu�rito. O m�dico foi transferido para a Penitenci�ria Nelson Hungria, em Contagem, na Grande BH. Nesta sexta-feira, pegou fian�a e foi solto.
As den�ncias contra Edilei Rosa vieram � tona na �ltima quarta-feira, quando ele estava de plant�o no pronto-atendimento. Por volta das 16h, atendeu uma jovem que havia colocado DIU intrauterino h� poucos dias e estava sentindo muita dor. Durante os exames, ele teria assediado e tentado beijar a paciente. O namorado dela a aguardava na sala de espera. Ap�s ouvir o relato da mo�a, tentou tirar satisfa��es com o m�dico e depois acionou a pol�cia.
Segundo a jovem, enfermeiras teriam relatado � pol�cia que outros casos j� teriam acontecido, inclusive com funcion�rias. Algumas delas diziam que o apelido do m�dico dentro do hospital era "Jo�o de Deus", em refer�ncia ao m�dium preso suspeito de abordar de v�rias mulheres durante atendimentos espirituais em Abadi�nia, interior de Goi�s.
Afastamento das atividades
O Hospital da Mulher e Maternidade Santa F� havia divulgado uma nota informando que o m�dico ficaria afastado das atividades at� a conclus�o do inqu�rito e que, se fosse comprovada a culpa, poderia at� ser expulso definitivamente do quadro profissional. A Comiss�o de �tica da maternidade tamb�m afirmou que encaminharia o relato ao Conselho Regional de Medicina de Minas Gerais, para as medidas cab�veis.
O Conselho Regional de Medicina do Estado de Minas Gerais (CRM-MG)afirmou que vai apurar o caso, com base no protocolo estabelecido pelo C�digo de Processo �tico Profissional (CPEP). Os procedimentos correm em sigilo.