
As apura��es tiveram in�cio h� um m�s quando uma das v�timas procurou a pol�cia.
O caso mais grave ocorreu com uma jovem em que o suspeito manteve rela��o sexual enquanto ela estava inconsciente. O suspeito ainda filmou e divulgou o v�deo do estupro na internet. Nesse caso, a v�tima contou � pol�cia que estava inconsciente, tomando conhecimento do v�deo, e de todo ato, somente na delegacia.
Outras mulheres disseram � pol�cia que concordaram em serem filmadas, mas com a condi��o do material ser apagado logo em seguida. Por�m, as apura��es apontam que o suspeito fingia apagar os v�deo, mas, logo, postava v�deos e fotos.
Al�m disso, o suspeito colocava os nomes, n�meros de telefone e redes sociais das v�timas em sites pornogr�ficos.
O Chefe da Divis�o de Crimes Cibern�ticos, Delegado Guilherme Santos, explicou sobre os resultados. "Ao todo j� foram identificadas quatro v�timas e todas se surpreenderam ao saber que suas imagens estavam sendo divulgadas em sites pornogr�ficos", destacou.
Ressalta-se, de acordo com a pol�cia, que o suspeito mantinha um estilo de vida em defesa ao movimento feminista. Participava e dava apoio a diversos segmentos de minorias, por�m suas a��es se mostraram bastante contradit�rias � ideologia que publicamente defendia.
O suspeito utilizava um perfil nas redes sociais, inclusive tendo sido identificada pela pol�cia dizeres em um banheiro feminino da Escola de Arquitetura com a divulga��o do perfil em quest�o e um alerta a todas as mulheres.
A titular da 1ª Delegacia Especializada de Investiga��o aos Crimes Cibern�ticos, Delegada Danielle Aguiar, ressaltou que o suspeito ir� responder pelo crime de estupro de vulner�vel e pelo crime de divulga��o de conte�do �ntimo sem o consentimento da v�tima.
"A expectativa � de que outras v�timas possam ser identificadas com a continua��o das investiga��es", concluiu a Delegada.
Durante a opera��o, al�m do mandado de pris�o tempor�ria, a equipe apreendeu um aparelho celular, um notebook, dois HDs externos e diversas m�dias, al�m de maconha e haxixe.