(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Dez anos depois, jovem ganha indeniza��o de ferrovia por morte da m�e

Ve�culo em que a promotora de vendas estava colidiu com trem. Empresa administradora pagar� pens�o e indeniza��o � filha de v�tima


postado em 05/12/2019 12:20 / atualizado em 05/12/2019 13:48

Acidente ocorreu na Avenida Faria Pereira, em Patrocínio, no Alto do Paranaíba (foto: Roberto Leal/ TJMG Divulgação)
Acidente ocorreu na Avenida Faria Pereira, em Patroc�nio, no Alto do Parana�ba (foto: Roberto Leal/ TJMG Divulga��o)
Dez anos ap�s um acidente envolvendo um carro e um trem tirar a vida de uma promotora de vendas, a 13ª C�mara C�vel do Tribunal de Justi�a de Minas Gerais (TJMG) modificou a decis�o da Comarca de Patroc�nio, no Sul de Minas, determinando que a Ferrovia Centro Atl�ntica S.A. pague uma indeniza��o e uma pens�o ï¿½ filha da v�tima. 

A concession�ria vai indenizar a jovem, por danos morais, em R$ 50 mil, al�m de pagar a ela uma pens�o de 2/3 de sal�rio m�nimo contados a partir da data em que ocorreu o acidente, at� que a adolescente de 16 anos complete os 25 anos.  

De acordo com o processo, o acidente ocorreu em 14 de junho de 2009, quando o autom�vel em que a v�tima estava com o motorista cruzou a linha f�rrea e colidiu com a locomotiva, o que resultou na morte da mulher. 

O vi�vo entrou com a a��o em nome da filha, que tinha 6 anos na data do acidente. Ele alegou que o lugar n�o tinha sinaliza��o suficiente para alertar os motoristas. De acordo com ele, n�o havia cancela no local onde a via faz uma curva, o que dificulta a vis�o do condutor do carro. 

A ferrovia contra-argumentou dizendo que no lugar existe uma cruz de Santo Andr�, o que sinaliza que haver� um cruzamento com a linha f�rrea. Al�m disso, a companhia tentou desqualificar a per�cia, sustentando que ela foi feita sete anos depois do acidente. 

O juiz Pedro Marcos Begatti, da comarca de Patroc�nio, considerou que a culpa exclusiva pelo acidente foi do motorista que estava em alta velocidade, com a carteira nacional de habilita��o vencida e nem sequer freou. 
 
A fam�lia recorreu. O relator, desembargador Jos� de Carvalho Barbosa, modificou a senten�a. Segundo ele, ficou claro que a culpa pelo acidente n�o foi da passageira nem do condutor, porque a sinaliza��o era insuficiente, o que � inadmiss�vel em um per�metro urbano. “N�o h� como imputar ao aludido condutor a culpa pela ocorr�ncia do acidente discutido, sobretudo considerando que, conforme reportagem acostada � folha 22, e n�o impugnada pela r�, no mesmo local j� ocorreram outros acidentes semelhantes”, concluiu. 

Os desembargadores Newton Teixeira Carvalho e Alberto Henrique tamb�m votaram de acordo com o relator.  

 


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)