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Estado de Minas

Pol�cia Civil abre inqu�rito para investigar morte de mulher em cl�nica de BH

M�dico prestou depoimento na noite dessa quarta-feira. Ele afirma que o procedimento realizado pela v�tima � considerado minimamente invasivo


postado em 09/01/2020 10:54 / atualizado em 09/01/2020 17:00

Clínica está localizada na Rua dos Tupis, quase na esquina com a Avenida Afonso Pena (foto: Reprodução/Google Street View)
Cl�nica est� localizada na Rua dos Tupis, quase na esquina com a Avenida Afonso Pena (foto: Reprodu��o/Google Street View)
A Pol�cia Civil de Minas Gerais instaurou um inqu�rito para apurar a causa e as poss�veis responsabilidades sobre a morte de Gisele Soares de Carvalho, de 39 anos, que perdeu a vida na tarde dessa quarta-feira em uma cl�nica no Centro de Belo Horizonte, ao realizar um procedimento est�tico conhecido como bioplastia.

Jos� Maria Vasconcelos, m�dico respons�vel por aplicar a t�cnica, prestou depoimento ainda no dia do ocorrido. Ele foi ouvido e liberado. Segundo ele, o caso foi uma fatalidade. “Eu injetei uma seringuinha de 3ml (nos gl�teos) e quando eu fui injetar uma outra seringuinha ela ficou ofegante. Coisa que nunca aconteceu com ningu�m”, relatou.

Jos� Maria aplicava polimetilmetacrilato (PMMA) na v�tima. O material n�o � recomendado pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Pl�stica (SBCP) nem pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) para uso est�tico, por�m n�o � ilegal. Gisele estava na 10ª aplica��o do produto. 

A Vigil�ncia Sanit�ria esteve na cl�nica e interditou o local depois do caso. O estabelecimento tinha alvar� sanit�rio para atividade de cl�nica m�dica restrita � consulta, portanto n�o tinha permiss�o para realiza��o de cirurgias de qualquer natureza.  

Mas, segundo o m�dico, o procedimento � considerado como minimamente invasivo e n�o se trata de uma t�cnica cir�rgica. “A vigil�ncia sanit�ria alegou que o procedimento � cir�rgico. Mas n�o � cir�rgico, � um procedimento chamado de minimamente invasivo, n�o tem corte nenhum, n�o tem cirurgia nenhuma, n�o tem ponto nenhum”, se defende.

A PCMG informou tamb�m que aguarda o resultado do laudo do Instituto M�dico Legal (IML).
 
* Estagi�ria sob supervis�o do subeditor Frederico Teixeira 


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